O Atlético retomou as atividades na Cidade do Galo nessa terça-feira após a realização de testes para a COVID-19. Inicialmente, os treinos foram realizados em grupos reduzidos, com no máximo cinco jogadores cada. De acordo com o médico do clube, Rodrigo Lasmar, a expectativa é de um aumento gradativo do número de atletas nesses grupos ao longo das semanas.
“A partir da segunda semana, dependendo da evolução desses primeiros dias, da resposta que eles apresentarão, se for detectado algum caso diferente do habitual, aí nós podemos mudar um pouco. Será dinâmico, mas a expectativa é de aumentar um pouco esse grupo para semana que vem, talvez com sete ou oito jogadores em cada grupo. Aí, com 15 dias depois do início, já teríamos treinos com grupos maiores, similares ao que existia antes da parada”, disse Lasmar à Rádio Itatiaia.
Para seguir as regras impostas pelo protocolo médico de retorno aos treinos, o Atlético fez algumas adaptações aos espaços na Cidade do Galo. Segundo Lasmar, as mudanças são feitas para manter a segurança dos atletas e demais funcionários.
“Fizemos uma adaptação, uma academia ao ar livre, para que os atletas pudessem fazer trabalho de força sem usar ambiente fechado. Cada um usa uma barra com anilhas que não são de uso comum. Então, dentro do grupo, cada um usava o equipamento, que depois era higienizado para o próximo. As adaptações são feitas diariamente, visando ao retorno seguro. Só com essa segurança é que daremos o passo para a semana seguinte”, explicou.
O Atlético foi o primeiro clube mineiro a retomar os treinamentos após os testes para a detecção da doença. Nesta primeira semana, Jorge Sampaoli orientará grupos reduzidos de atletas - com ao máximo cinco - em horários intercalados.
“O retorno deve acontecer em fases. Nós fizemos um trabalho inicial e nossa expectativa é que na primeira semana tenhamos trabalho com grupo reduzido de atletas. No máximo cinco atletas, que chegaram com intervalo de horário entre um grupo e outro. O objetivo é que não cheguem todos juntos, para evitar aglomerações, tanto na entrada como na saída. Quando o primeiro terminava, o segundo grupo já estava entrando para circuito do outro lado do campo. Então, ninguém ficou do lado de fora, foi tudo muito bem pensado e discutido para que existisse o mínimo de contato entre os grupos”, completou.