Ricardo Oliveira encerrou a passagem pelo Atlético com média de gol de 0,33. Ela é superior a de Jô (0,3), que balançou as redes 39 vezes em 127 jogos. Os dois viveram situações parecidas no alvinegro. Depois de bom começo, caíram de desempenho na reta final da passagem pelo clube.
Artilheiro da Libertadores pelo Galo em 2013, Jô ficou mais de um ano sem balançar as redes. O atacante ficou 31 partidas sem fazer gols (entre abril de 2014 e maio de 2015). Ele quebrou a sequência negativa justamente na final do Campeonato Mineiro , quando marcou de cabeça o gol do título naquele ano. Pouco depois, ele deixou o Galo.
Já Ricardo Oliveira teve primeiro ano regular no Atlético. Depois, ele encarou longa seca. Em 2019, ele começou o ano voando, com nove gols em cinco partidas. A partir do início do Brasileiro, a fonte secou. Ele encarou sequência de 15 jogos sem marcar. Depois, entrou em campo mais 16 vezes sem balançar as redes até quebrar o jejum, já nesta temporada.
Os principais centroavantes do Atlético no século tiveram médias melhores do que a de Ricardo Oliveira: Obina (0,69), Guilherme Alves (0,62), Diego Tardelli (0,5), Fred (0,5), Fábio Júnior (0,46), Marinho (0,41), André (0,39) e Alex Mineiro (0,38).
Ricardo Oliveira também teve média de gols inferior a de Márcio Mexerica, centroavante que era reserva do Atlético em 2004 (0,37).
O atacante tem contrato até o fim da temporada 2020 com o Atlético. A tendência é que as duas partes cheguem a um acordo para a rescisão contratual.
Além dele, o Atlético também afastou o lateral-esquerdo Lucas Hernández, os volantes Zé Welison e Ramón Martínez, e os atacantes Edinho, Clayton e Franco Di Santo. Os sete geram gastos de mais de R$ 1 milhão por mês na folha salarial do alvinegro.