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Sette Câmara abre o jogo sobre Cazares e explica por que Atlético rejeitou proposta pelo meia

Presidente disse que proposta do mundo árabe pelo atleta não era atraente

Redação
Cazares segue com futuro em aberto no Atlético - Foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press
A situação do meia Cazares segue indefinida no Atlético. Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN, o presidente Sérgio Sette Câmara disse que o futuro do jogador passa pelo aval do técnico Jorge Sampaoli



“Tem que ver se o Sampaoli quer o Cazares. A gente está com ele no elenco, por enquanto. O Alexandre (Mattos) abriu conversa para que a gente possa renovar por mais um ano, mas isso não significa que ele vai ficar aqui. Se a gente fizer uma renovação é no sentido de esticar o contrato dele para que a gente possa ficar com ele aqui mais um ano ou, de repente, fazer alguma negociação. Se nós não chegarmos a um entendimento, a tendência é ele ter o contrato encerrado no final do ano”, avaliou.

No início do ano, Cazares revelou sua vontade de deixar o Atlético em busca de uma valorização financeira. Com isso, algumas propostas chegaram à mesa do então diretor de futebol Rui Costa e, uma delas, vinha do mundo árabe. Entretanto, o negócio não chegou a ser concretizado por conta do baixo valor oferecido ao clube mineiro. 
 
“A proposta que vinha do mundo árabe por ele era uma proposta que envolvia o pagamento do salário dele mais uma participação que não é do Atlético. O Atlético tem em torno de 70% do Cazares e acabou que nós iríamos ficar com 800 mil dólares e eu falei ‘para ficar com esse valor em um jogador como o Cazares, ele fica aqui mais um ano’. Ele tem que entender que ele está em um time muito grande e que dá a ele muita visibilidade”, disse o mandatário. 


 
Sette Câmara ainda comparou a situação de Cazares com a do volante Elias, que deixou o clube no mês de fevereiro ao final do contrato. Para o mandatário, a permanência do meia equatoriano pode ser a melhor solução para o seu futuro em função da visibilidade na carreira proporcionada pelo Atlético. 
 
"O Atlético tem uma camisa muito forte e que dá a ele muita visibilidade. Vamos comparar com a situação do Elias, por exemplo. O Elias, no fim do ano passado, (...) havia até uma possibilidade de renovação. Chegamos a fazer uma proposta de renovar por um ano, depois aconteceu aquela questão da Sul-Americana, a torcida começou a ter certa aversão ao jogador, e houve um desinteresse de dar continuidade ao contrato dele. Muito bem. Cadê o Elias? Então... Ficam desdenhando... É o caso do Cazares", completou. 
 
Durante a passagem do técnico Rafael Dudamel, Cazares não atuou. Por conta do imbróglio de transferência e, posteriormente, uma lesão na coxa esquerda, o atleta só estreou no clássico contra o Cruzeiro. Com a reformulação no comando atleticano - chegada de Alexandre Mattos e Jorge Sampaoli - o camisa 10 atleticano voltou a ganhar prestígio. 


 
Além das qualidades técnicas, o camisa 10 registrou alguns recordes pelo Galo: é o segundo maior artilheiro estrangeiro do clube, com 41 gols, e também o atleta estrangeiro que mais vestiu a camisa alvinegra (205 jogos).