Depois de um tempo amargando o banco de reservas no futebol europeu, Guilherme Arana decidiu voltar ao futebol brasileiro. Neste ano, ele assinou contrato com o Atlético e diz não sentir falta de jogar no Velho Continente.
Arana se destacou pelo Corinthians na temporada de 2017, quando venceu o Campeonato Brasileiro e foi eleito o melhor lateral-esquerdo da competição. No ano seguinte, se transferiu para o Sevilla, da Espanha, mas não exibiu as mesmas atuações de quando defendia o time paulista.
Sem espaço no clube espanhol, ele se transferiu para a Atalanta, da Itália. Arana não teve muito espaço na equipe porque o titular da posição era um dos destaques da equipe. Desta forma, chegou a acordo com o Atlético.
Em entrevista à TV Galo, Arana revelou que não sente falta de jogar no futebol europeu. “Foi um aprendizado. Voce chega lá e é tudo novo, muito diferente do Brasil. Eu saí daqui como melhor lateral do Brasileiro e lá não tive tantas oportunidades. Não tive muita sorte também, o treinador que me pediu foi mandado embora. O diretor também. Foi complicado, mas aprendi muitas coisas, não apenas como jogador mas também como pessoa. Cresci muito, entendi muitas coisas. Eu queria permancer, ter uma sequência boa lá. Mas esse tempo que fiquei serviu de aprendizado. Agora estou num clube bom, com grupo bom, estrutura boa. Não sinto muita falta”, disse.
Para a família de Arana, no entanto, a escolha foi muito boa. Os parentes do jogador estão felizes pela transferência do lateral-esquerdo para o Atlético.
“Estou feliz e minha família está feliz. Lá, eles ficavam um pouco tristes por não me ver feliz. Voltar a ver todos sorrindo, com a felicidade no olhar, não tem preço. Serviu como aprendizado”, concluiu.
Em janeiro, o Atlético oficializou a contratação do lateral-esquerdo por empréstimo até junho de 2021. Se o jogador de 22 anos participar de pelo menos 60% dos jogos nesse período, o clube alvinegro será obrigado a comprá-lo em definitivo.
Atlético e Sevilla não confirmam os valores da transação. Porém, sabe-se que a totalidade do negócio (empréstimo e eventual compra) gira em torno de 5 milhões de euros por 90% dos direitos econômicos.