Aos 25 anos, Gabriel se vê em plenas condições de conquistar espaço não só no Atlético, mas também no próprio futebol brasileiro, alavancando de vez a carreira. Para isso, a aposta do zagueiro, além do momento diferente daquele de quando deixou o clube, emprestado ao Botafogo, está justamente no treinador argentino. Ele também elogiou a gestão do diretor de futebol Alexandre Mattos.
“Não é por acaso que o Sampaoli é um dos melhores treinadores do mundo, ele tem ideias bem claras de jogo, gosta de atacar o adversário e manter a posse de bola quando necessário. Será muito bom para o futebol brasileiro e para o Atlético, já que poderá resgatar o futebol ofensivo, aquele Atlético que quer o gol e busca o resultado. O Alexandre é um vencedor, tem um gabarito enorme, e esse trabalho vai dar muito retorno para jogadores e torcida”, projetou.
Gabriel ganhou confiança com a passagem pelo Botafogo, tanto que retornou ao Atlético e logo ganhou a posição em uma defesa com o veterano Réver e o valorizado Igor Rabello, que chegou do alvinegro carioca e é titular. O prata da casa considera que aprendeu muito na passagem pelo clube de General Severiano.
“Tive um momento especial no Botafogo, mas o Gabriel que foi para lá é bem diferente do que voltou. Estou mais maduro, confiante e experiente, mas agora nosso maior título é vencer essa pandemia para voltarmos o mais rápido possível”, afirmou o defensor, que lamenta a paralisação do futebol em meio à ameaça do coronavírus, mas que defende prioridade total na contenção da doença.
“Infelizmente, tivemos essa parada e sentimos muito o motivo do país estar nesse estado, é uma coisa difícil e que foge ao controle de todos. (A pausa no futebol) Não vai fazer diferença no rendimento e que a gente possa voltar ao mais rápido possível e vencer essa doença, que é o mais importante”, declarou em entrevista à Rádio Itatiaia.
Solidariedade
Na volta ao Atlético, Gabriel se destaca não só pela evolução no futebol, mas também pelo lado social. Ele doou cestas básicas para comunidades em situação de risco na cidade de Matosinhos, Região Metropolitana de BH, onde residem os pais dele e da esposa. O zagueiro reforçou que sempre teve esse espírito de ajudar a quem necessita.
“Fiz de muito bom coração e de bom agrado. E não faço isso só nesse período difícil, gosto de ajudar sempre e relembrar as minhas origens, minhas raízes, a cidade precisa muito e tem essa necessidade. Então eu e minha esposa tivemos essa ideia, fico feliz em ter ajudado algumas famílias e vamos continuar ajudando”, frisou o defensor, que é natural de Pedro Leopoldo e chegou ao Galo em 2007, na divisão sub 13 do clube.