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Conselho do Atlético cancela reunião, e votação das contas de 2019 deve atrasar

Integrantes do clube poderão analisar as contas de casa; ainda não há data para votação do balanço

Redação
Presidente do Conselho do Atlético cancelou reunião ordinária - Foto: Atlético / Divulgação
O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Castellar Guimarães Filho, cancelou reunião ordinária para análise do balanço financeiro de 2019 por causa da pandemia de coronavírus



Os conselheiros, contudo, poderão analisar os números de casa. Apesar disso, a tendência é que o Atlético atrase a votação para aprovação ou não das contas relativas ao ano passado, já que encontro com grande número de pessoas está desautorizado.

Nos termos do art. 1.078 da Lei Federal 10.406/02 (Lei do Código Civil), o prazo para apresentação, formalização e registro do balanço é até o quarto mês seguinte ao término do exercício, ou seja, até o final de abril.

"Necessariamente será cancelada. Teríamos uma no último dia 30 e a próxima do conselho que é estatutária. Mas estou fazendo comunicação aos conselheiros dando a impossibilidade de reunião em função desse momento crítico que o país inteiro passa, com essa pandemia. Vamos deixar para uma data oportuna, sem prejuízo dos conselheiros examinarem a prestação de contas do Atlético, em home office, que é o que está vigorando", frisou Castellar Guimarães Filho, à Rádio 91,7FM.



Por causa da Covid-19, o Atlético acredita que o governo federal deve aprovar medidas para prorrogação da publicação de balanços de empresas e associações. O presidente Sérgio Sette Câmara já falou sobre o assunto.

"Vamos ver como o governo deve soltar normas, porque não é só o Atlético, são várias instituições que precisam fazer a mesma coisa e que não vão poder se reunir presencialmente. Uma reunião com mais de 400 conselheiros virtual é complicado. Talvez por e-mail, mandando a prestação de contas e o conselheiro dando seu voto. Ou vamos aguardar o governo postergar essa data para uma situação em que a gente possa fazer reuniões presenciais", disse Sette Câmara.