Sampaoli, de 59 anos, esteve à frente do Chile na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e ainda comandou a Argentina na Copa da Rússia, em 2018.
Copa de 2014
Em 2014, o treinador argentino viu o Chile ser eliminado pelo Brasil nas oitavas de final, no Mineirão, em Belo Horizonte. Depois de empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, a queda foi confirmada nos pênaltis por 3 a 2.
Sampaoli viu Chile vair para o Brasil nos pênaltis na Copa de 2014, no Mineirão - Foto: AFP PHOTO / JUAN MABROMATA
Naquele ano, o Chile terminou a primeira fase na segunda colocação do Grupo B, com seis pontos, atrás da Holanda, com nove. Espanha e Austrália foram eliminadas.
Na estreia, o Chile de Sampaoli derrotou a Austrália por 3 a 1. Na segunda rodada, venceu a Espanha por 2 a 0. A única derrota no Mundial foi na terceira rodada: 2 a 0 para a Holanda.
Sampaoli ficou no comando de La Roja entre 2013 e 2016 e conquistou a Copa América de 2015. O outro feito foi justamente levar a Seleção Chilena à Copa de 2014.
Copa de 2018
A segunda experiência de Sampaoli em uma Copa foi com sua seleção nacional, a Argentina, em 2018. Na Rússia, a Albiceleste também caiu nas oitavas de final em duelo emocionante com a França, que viria a ser campeã: 4 a 3 no tempo normal.
Na primeira fase, a Argentina de Sampaoli compunha o Grupo F e terminou na segunda colocação, com quatro pontos, atrás da Croácia, com nove.
A campanha começou com um frustrante empate diante da Islândia, por 1 a 1. Na segunda rodada, a Argentina levou um baile da Croácia e acabou goleada por 3 a 0. A classificação apertada às oitavas de final se deu com a vitória por 2 a 1 sobre a Nigéria.
Rusgas com jogadores, inclusive Messi, teriam atrapalhado trabalho de Sampaoli à frente da Argentina - Foto: AFP
Sampaoli recebeu muitas críticas durante a Copa por suas escolhas e também por ter perdido o controle sobre o grupo e estrelas como Lionel Messi. Ele ainda teve fortes divergências com seu auxiliar Sebastián Bacaccece. Logo depois do Mundial, a Asociación de Fútbol Argentino (AFA) decidiu demitir o treinador.
O melhor momento de Sampaoli à frente da Argentina foi nas Eliminatórias. Ele assumiu o time ameaçado, em quinto lugar, com 22 pontos em 14 jogos, e conseguiu confirmar presença na Copa da Rússia com a terceira posição e 28 pontos.
Telê Santana
O primeiro treinador do Atlético com “carimbo” de Copa do Mundo foi Telê Santana. Em sua terceira passagem pelo clube, nos anos de 1987 e 1988, o Mestre já tinha no currículo participações nas Copas de 1982 (Espanha) e 1986 (México) à frente da Seleção Brasileira.
Telê comandou a Seleção nas Copas de 1982 e 1986; um ano depois, assumiu o Galo - Foto: Arquivo Familiar / Divulgacao
Em 1982, o Brasil de Telê caiu na segunda fase ao perder para a Itália por 3 a 2, no duelo conhecido como ‘Tragédia do Sarriá’, em alusão ao estádio de Barcelona. A Seleção repleta de craques apresentou um futebol vistoso, mas não conseguiu avançar à semifinal após disputa do triangular com italianos e argentinos.
Já na Copa de 1986, a Seleção Brasileira dirigida por Telê Santana foi eliminada pela França nas quartas de final após empate por 1 a 1 e revés por 4 a 3 nos pênaltis.
Carlos Alberto Parreira
O treinador atleticano com maior número de participações em Copas do Mundo foi Carlos Alberto Parreira. Ao assumir o Galo, em 2000, ele tinha quatro experiências em Mundiais com quatro seleções diferentes. O auge foi a conquista do tetra com a Seleção Brasileira nos Estados Unidos, em 1994.
Carlos Alberto Parreira ergueu a taça da Copa de 1994, nos Estados Unidos - Foto: Alberto Escalda/Estado de Minas - 17/07/1994
Em 1982, na Espanha, Parreira caiu na primeira fase à frente do Kuwait, o lanterna do Grupo D formado por Inglaterra, França e Tchecoslováquia.
Em 1990, na Itália, o selecionado dos Emirados Árabes, dirigido por Parreira, também ficou em último no Grupo D, dessa vez composto por Alemanha Ocidental, Iugoslávia e Colômbia. Os alemães, líderes da chave, viriam a ser os campeões.
Depois de ser campeão com o Brasil, em 1994, Parreira ainda comandou a Arábia Saudita na Copa da França, em 1998. Naquele ano, o selecionado saudita foi lanterna do Grupo C, formado por França, Dinamarca e África do Sul.
Depois de passar pelo Galo, em 2000, Parreira ainda voltou a um Mundial em 2006, com o Brasil, e 2010, para comandar a anfitriã África do Sul. Na Alemanha, a Seleção Brasileira caiu para a França nas oitavas de final. Já na pAfrica do Sul, aseleção local foi eliminada na primeira fase, na terceira colocação do Grupo A, composto por Uruguai, México e França.
Parreira dirigiu o Atlético em apenas 27 jogos em 2000. Ele pediu demissão após o empate por 2 a 2 com o Grêmio pela Copa João Havelange, como era chamado o Campeonato Brasileiro daquele ano. O time ocupava apenas a 16ª posição e atravessava uma grave crise financeira.
Jorge Sampaoli em Copas
Foi oficializado como novo treinador do Atlético neste domingo, 1º de março.
Chile, na Copa de 2014
Chile, na Copa de 2014
Argentina, na Copa de 2018
Carlos Alberto Parreira em Copas
Comandou o Atlético em 2000, à época com quatro Copas no currículo.
Kuwait, na Copa de 1982;
Emirados Árabes, na Copa de 1990;
Brasil, na Copa de 1994 (campeão);
Arábia Saudita, na Copa de 1998;
Brasil, na Copa de 2006;
Brasil, na Copa de 2006;
África do Sul, na Copa de 2010
Telê Santana em Copas
Teve três passagens pelo Atlético: 1970/1972; 1973/1975; 1987/1988.Comandou o Atlético em 1987 e 1988, à época com duas Copas no currículo.
Brasil, nas Copas de 1982 e 1986