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Ricardo Oliveira divide culpa pela eliminação do Atlético na Copa do Brasil: 'Atletas, comissão técnica e diretoria'

Atacante vê justas críticas e cobranças e aposta em união para superar crise

postado em 27/02/2020 01:08 / atualizado em 27/02/2020 03:03

(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Na noite desta quarta-feira, o Atlético deu vexame na Copa do Brasil e caiu logo segunda fase para o Afogados, no estádio Vianão, em Afogados da Ingazeira, no interior de Pernambuco. O Galo ficou em desvantagem no placar por duas vezes, empatou por 2 a 2 no tempo regulamentar, mas acabou superado nas penalidades, por 7 a 6. Autor do segundo gol alvinegro na partida e na disputa de pênaltis, Ricardo Oliveira afirmou que a culpa pela eliminação deve ser dividida entre elenco, comissão técnica e diretoria

“Juntos, todos nós, atletas, comissão técnica, diretor, diretoria, presidente. Com a nossa grandeza, do Atlético Mineiro, hoje vimos aqui que estivemos muito abaixo daquilo que a gente pode fazer. Infelizmente, saímos daqui desclassificados”, iniciou o centroavante, que também pediu união do grupo para superar críticas e cobranças no momento de crise. 

“Eu, primeiramente, entendo que a crítica tem que vir em cima de quem joga. Nós somos os caras que vão para o campo. Obviamente, essas críticas vêm em cima de todos. Isso é futebol. Não é só no campo que se faz futebol. Ou seja, todo mundo que está envolvido com futebol no Atlético vai receber muita cobrança, isso pode ter certeza. Você (repórter) sabe muito bem disso. Eu sei o que é viver essas cobranças aqui. Este momento é de a gente unir as nossas forças, não tem outra coisa (a se fazer). É o momento de unir nossas forças, ser forte, aguentar a porrada que vai vir. E vamos embora. O ano está começando”, declarou o veterano, que entrou no jogo no decorrer do segundo tempo. 

Ricardo Oliveira admitiu que a queda para o modesto Afogados, clube com apenas seis anos de existência e que disputa a Copa do Brasil pela primeira vez, não faz jus à história do Atlético. O atacante ressaltou que as críticas pela segunda eliminação do Galo em uma semana – saiu na primeira fase da Copa Sul-Americana para o Unión-ARG – são pertinentes e frisou que o momento é apoio, principalmente ao técnico Rafael Dudamel, que acabou demitido do clube horas depois da derrota, assim como o diretor de futebol Rui Costa e o gerente Marques.
 
“Nós sabemos que não é da grandeza do Atlético. Nós falamos durante os dias que treinamos, falamos no vestiário, falamos quando chegamos... Enfim. Não é da grandeza do Atlético passar por uma situação como essa. A única coisa que temos que fazer agora é unir as nossas forças, não tem outra coisa. É abraçar o treinador, abraçar todo mundo, se abraçar e aguentar a porrada que a gente vai levar, porque o Atlético é isso. A torcida é muito apaixonada. A imprensa também, num momento como esse, faz as críticas, porque é justo. A gente recebe e entende isso daí. É o momento agora de a gente se fechar entre nós, estar forte para suportar tudo o que vai vir pela frente”, afirmou. 

Por fim, Oliveira analisou que os insucessos do Atlético nas duas competições mata-mata também passam pelo planejamento da diretoria para a temporada. Ele ainda reforçou a necessidade de união entre o elenco para a sequência do ano. O Alvinegro, agora, só tem o Campeonato Mineiro e a Série A do Brasileiro no calendário. 

“É abraçar ele (Dudamel), porque a responsabilidade se divide entre todos nós. Nós somos os principais responsáveis por isso. Obviamente, as cobranças vão ser repartidas por todos. Futebol não se faz só com os 11 atletas em campo. É feito um planejamento, escolhem um treinador, escolhem os atletas que vão fazer parte desse plantel. Todo mundo tem uma parcela de culpa. É o momento de a gente unir as nossas forças, se abraçar, ser forte e aguentar essas críticas, que certamente vão vir. Infelizmente, o que fizemos hoje está muito abaixo da grandeza do Atlético”, concluiu.



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