Decisão da FIFA formalizada nesta quarta-feira rejeitou integralmente ação do Huachipato-CHI contra o Atlético. O clube chileno cobra 2,5 milhões de euros (quase R$ 11,8 milhões na cotação atual) pela transferência do meia Rómulo Otero ao Al Wehda, da Arábia Saudita, em 2018.
A decisão foi totalmente favorável ao Atlético. O Huachipato-CHI deve, ainda, pagar as custas do processo, mas pode recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, sigla em francês para Tribunal Arbitral du Sport).
Em contato com o Superesportes, o vice-presidente alvinegro comentou a vitória na Justiça. “O Huachipato queria receber 50% do valor total do empréstimo, mas o contrato previa que só receberia em caso de venda. Não foi o que ocorreu”, disse.
Em maio de 2018, o Atlético emprestou Otero ao Al Wehda por um ano, em transação que gerou 5 milhões de euros (R$ 23,6 milhões) aos cofres alvinegros. Para manter o jogador ao fim desse período, os árabes deveriam pagar mais 5 milhões de euros, em duas parcelas. A opção de compra, porém, não foi exercida.
Ex-clube de Otero, o Huachipato-CHI tem direito a 50% do valor da transferência do venezuelano apenas em caso de venda. Na ação, os chilenos alegam que a ida por empréstimo ao Al Wehda era, na verdade, uma "simulação de venda" e, por isso, deveriam receber 2,5 milhões de euros.
Na defesa, o clube mineiro sustentou que se tratou apenas de um empréstimo, tanto é que o jogador retornou à Cidade do Galo ao fim do período. Otero foi reintegrado ao elenco do Atlético em 2019 e segue no clube.
Ex-clube de Otero, o Huachipato-CHI tem direito a 50% do valor da transferência do venezuelano apenas em caso de venda. Na ação, os chilenos alegam que a ida por empréstimo ao Al Wehda era, na verdade, uma "simulação de venda" e, por isso, deveriam receber 2,5 milhões de euros.
Na defesa, o clube mineiro sustentou que se tratou apenas de um empréstimo, tanto é que o jogador retornou à Cidade do Galo ao fim do período. Otero foi reintegrado ao elenco do Atlético em 2019 e segue no clube.