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Apresentado no Mineirão, Diego Tardelli ganha a camisa 9 do Atlético e diz ter dado 'bronca' em presidente depois de mal estar

Novo reforço alvinegro assina contrato de um ano e ficará à disposição em 15 dias

postado em 16/02/2020 15:19 / atualizado em 16/02/2020 21:19

(Foto: Juarez Rodrigues/EM/D. A. Press)

Recebido em Belo Horizonte nos braços da torcida na tarde do último sábado, o atacante Diego Tardelli foi apresentado no Mineirão, momentos antes da partida contra a Caldense, pelo Campeonato Mineiro. O jogador assinou contrato com o Galo até o fim do ano, com possibilidade de renovar por mais uma temporada – dependendo obviamente do rendimento ao longo de 2020. 

A diretoria definiu que o ídolo vestirá a camisa 9, que antes pertencia a Ricardo Oliveira. De acordo com o diretor de futebol Rui Costa, a mudança ocorreu justamente pela identificação de Tardelli com o número nas passagens anteriores. O próprio diretor conversou com Ricardo Oliveira, que não teria sido contrário à mudança – agora, ele passará a vestir a 99.

O novo contratado do Galo tenta apagar a má impressão deixada no ano passado, quando teve rendimento ruim pelo Grêmio, em seu retorno ao Brasil depois de longo período no futebol chinês. “Vim uma temporada de quatro anos na China e tomei um choque de realidade das mudanças no Brasil. Isso me deixou um pouco para baixo. Me deixou depressivo, por ter tomado esse choque de realidade.  Tive nova adaptação, o que me atrapalhou na passagem pelo Grêmio. Não foi um bom ano, mas serviu de adaptação. Se tivesse ficado, certamente desfrutaria algo melhor no campeonato. Agora volto para casa e tenho certeza que será sucesso”.

Tardelli venceu a Copa Libertadores de 2013, a Copa do Brasil de 2014, a Recopa de 2014 e os Estaduais de 2010 e 2013 pelo Galo. Ele admitiu que tentou negociar com o Galo antes do Grêmio, mas não houve acerto: “Aqui tenho uma história e uma identificação e tudo o que eu fiz jamais será apagado. Depois que voltei da China, queria estar num clube com projeto novo. No ano passado, as negociações com o Galo não avançaram tanto. Vim tentar buscar algo novo e gostei do projeto do Grêmio. Depois de dois ou três meses, mandei mensagem para o Domênico dizendo que queria voltar o quanto antes”.

Ele revelou ter conversado com o departamento de preparação física e fisiologia e estará pronto para estrear em 15 dias. O seu primeiro jogo pode ser justamente o clássico diante do Cruzeiro, em 7 de março, no Mineirão, pelo Mineiro. O atacante diz que não chega para ser o salvador da pátria: “Tenho minha responsabilidade, mas cada jogador tem sua parcela. Não sou eu que farei milagres e salvar o Atlético de uma hora para outra. Eu preciso deles e eles precisam de mim”. 

O atacante afirmou que não ficou nenhuma rusga com o presidente Sérgio Sette Câmara, que, ao responder um torcedor no avião no mês passado para falar sobre a contratação do jogador, teria afirmado que o Atlético “não era asilo”. O atacante respondeu nas redes sociais, pedindo respeito ao dirigente e lembrando seu legado no Galo: “Foi superado. Dei uma dura nele e então está tranquilo. O presidente é um cara bacana,que eu conheço há muito tempo. Imagino que ele não tenha feito por mal. A gente foi almoçar e depois que vazou o vídeo, vi uma pessoa caminhando na rua, e era justamente o presidente. A gente se cumprimentou e ele me pediu desculpas. Ficou tudo resolvido”, diz o atacante.

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