“É meio complicada essa pergunta. É claro que eu queria continuar no Atlético, jogando Sul-Americana, Brasileiro, um clube tão grande quanto esse. Mas a decisão foi tomada assim, então tenho que seguir a natureza. Acabou que aconteceu, então era para acontecer”, disse.
Segundo Cleiton, o planejamento inicial era construir uma história maior no Atlético. Foram seis anos no clube. A titularidade no time profissional, porém, só chegou no segundo semestre de 2019, ao substituir Victor. À época, o ídolo da torcida foi ausência em função de uma tendinite no joelho esquerdo. No total, foram 41 partidas pela equipe de cima.
“É um momento difícil, não esperava que ele fosse chegar tão cedo. Eu esperava construir uma história maior do que a que eu tive. Mas estou muito feliz, foram mais de seis anos aqui no clube, desde que cheguei aqui na base. Tive o sentimento de torcedor, de estar na arquibancada torcendo. Então, como sou cria da base, é um momento único para mim estar no clube. Acho que todo mundo está saindo feliz nessa”, continuou.
Cleiton deixou claro que as opiniões de empresários e clubes pesaram para definir a transferência ao Bragantino. O goleiro, porém, garantiu: está feliz com a negociação. “Claro, com certeza. Com certeza. Não tenha dúvidas disso”, disse. “A proposta agradou ao Atlético e me agrada bastante também, mas a decisão foi tomada mais pelas pessoas envolta, responsáveis. Acharam que era o momento de ir. Acreditei e espero fazer o meu melhor neste novo desafio. Com certeza, o Atlético vai ficar em minhas memórias”, completou.
Um dos fatores citados por Cleiton para justificar a felicidade foi o dinheiro que a transferência rendeu ao Atlético. Apesar de os clubes não confirmarem, os valores giram em torno dos 5 milhões de euros (R$ 23,65 milhões na cotação atual). O clube mineiro manteve um percentual dos direitos econômicos do goleiro.