Inicialmente, Atlético e Huachipato-CHI esperavam uma resposta até a última quinta-feira, três dias após a oficialização da proposta pelo venezuelano. O prazo se encerrou, e o presidente do Santos, José Carlos Peres, não se pronunciou.
O Superesportes apurou que o Huachipato-CHI, dirigido por Marcelo Pesce, enviou um representante ao Brasil para tratar do tema. Tudo por conta da complexidade e das altas cifras envolvidas nas negociações.
Os direitos econômicos de Soteldo estão divididos: 50% pertencem ao Huachipato-CHI e os outros 50% ao Santos. A proposta do Atlético é pagar 6 milhões de dólares para cada clube e ficar com 100%.
O entendimento jurídico de Atlético e Huachipato-CHI - parceiros na negociação - é que o Santos, se quiser manter o jogador, deve imediatamente igualar os 6 milhões de dólares para comprar os 50% dos direitos pertencentes aos chilenos. Caso contrário, Soteldo estaria livre para se transferir à Cidade do Galo.
O Santos tem outro entendimento do contrato, mostra tranquilidade sobre a negociação e nega ter qualquer tipo de dívida com o jogador ou com o Huachipato-CHI. Em 2019, o clube da Vila Belmiro comprou 50% dos direitos econômicos de Soteldo por 3,5 milhões de dólares (cerca de R$ 13 milhões na época).
Enquanto a ‘novela’ não se encerra, Soteldo participa normalmente das atividades programadas para o elenco do Santos. Depois de defender a Seleção Venezuelana no Pré-Olímpico disputado na Colômbia, o atacante foi reintegrado e deve ser titular da equipe contra o Botafogo-SP, nesta segunda-feira, pelo Campeonato Paulista.