O Atlético aumentou a carga na tentativa de contratar o lateral-esquerdo Guilherme Arana, de 22 anos. A primeira oferta não agradou ao Sevilla, que detém os direitos econômicos do jogador, atualmente emprestado à Atalanta. Agora, o clube mineiro tenta uma nova cartada para convencer os espanhóis.
Segundo uma fonte ouvida pelo Superesportes, os valores apresentados inicialmente pelo Atlético ficaram “longe” dos desejados pelo Sevilla. O clube espanhol pretende reaver parte do investimento feito para tirar o jogador do Corinthians, em 2017.
Para intensificar a busca pelo lateral, o Atlético enviou representante à Espanha para se reunir diretamente com o Sevilla. A informação foi publicada inicialmente pelo portal Uol e pelo Globoesporte.com. Na nova reunião, o Galo deve apresentar uma oferta maior.
A abertura do Sevilla para o encontro deixou a diretoria atleticana mais confiante. O Atlético já sabe que Arana está disposto a voltar para o Brasil e vestir alvinegro em 2020.
Os valores pedidos pelo Sevilla, porém, fazem o clube mineiro adotar um discurso cauteloso. Em entrevista nessa quinta-feira, Rui Costa, diretor de futebol do Atlético, disse que a negociação não está próxima de um desfecho.
“Não tem uma negociação que está prestes a acontecer ou algo que possa ser finalizado a qualquer momento. O Atlético está monitorando a situação dele. Ele foi para um clube da Itália, foi um investimento muito alto do Sevilla. Estamos fazendo o que todos os clubes grandes têm que fazer: observar os jogadores que estão no mercado”, disse, em evento de divulgação do Campeonato Mineiro.
Na busca por reforços, o Atlético conta com o apoio de parceiros. Rui Costa disse, porém, que a participação de investidores na busca por Guilherme Arana é incerta. Tudo depende do modelo de negócio e da necessidade de investimento.
“Não tem essa formatação definida, porque depende muito do modelo da negociação, da capacidade de investimento. O Atlético é um clube que tem condição de investir, porque está se preparando para isso. Mas é evidente que conta com patrocinadores, com apoiadores em situações pontuais. Mas não há esse modelo de negócio (definido) com o Arana”, completou.