O novo estádio do Galo terá uma estrutura voltada para faturar com outros eventos para além do futebol. Em publicações no Twitter, a Farkasvölgyi Arquitetura explicou que "graças a uma rua interna, a Arena MRV oferece uma logística de montagem mais rápida para grandes eventos. Se a montagem e desmontagem de um palco leva, atualmente, sete dias, esse tempo será de 48h na Arena MRV".
"Para se ter uma ideia do tamanho dessa via, caminhões, ônibus e carretas podem trafegar nela", acrescentou.
"Como a Arena MRV é um espaço multiuso, o projeto teve que levar em conta não só o torcedor, mas também a imprensa, os serviços, a delegação dos clubes e o público de shows e eventos", completou o escritório Farkasvölgyi Arquitetura.
Início das obras
O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, se mostrou otimista com o início das obras da Arena MRV.
“Estamos próximos, muito próximos, de assinar a documentação final para iniciar o estádio. Muito próximos mesmo. A Multiplan já está pronta para iniciar os aportes, estamos terminando de ajustar umas questões burocráticas para o fluxo desse dinheiro... Mas quero crer que este ano já vamos receber a licença que nos autoriza a começar a fazer a terraplanagem e aí a obra vai seguir de vento em popa”, afirmou Sette Câmara, no fim do mês passado.
Os desafios do Atlético para concretizar o sonho da 'casa própria' vão além da efetiva construção do estádio. A operação da arena também é uma questão que já está na pauta de discussões da diretoria atleticana.
“Já abrimos conversas com o pessoal que administra o Allianz Parque, que é muito competente. Num primeiro momento, era só para o Allianz Parque, mas agora eles têm uma empresa para administração de estádios. Existem outras empresas, como a própria BWA, que administra hoje o Independência e parece que está conversando com outros estádios também e poderia apresentar também uma proposta”, revelou o presidente.