“Eu diria que, após o gol, as coisas ficaram relativamente mais encaixadas. O primeiro tempo foi excelente. Eu dizia já na última partida que o grande mistério era buscar o DNA do Galo. E é esse o DNA, uma equipe que joga com muita velocidade, envolvente, que chega à frente. Teve 16 oportunidades de gol no primeiro tempo. Isso mostra que a volúpia foi muito alta”, disse.
“Na segunda etapa, com a volta do Marquinhos, o time tem ainda mais força e velocidade do lado direito e acaba fazendo o gol. Após a entrada do Bruno, também. São atletas que já estavam sendo vistos e que estão sendo lançados aos poucos, mas que já mostram uma maturidade interessante. Após o primeiro ou o segundo jogo meu aqui, se não me falha a memória, me cobraram sobre a escalação do Marquinhos. Eu disse, na coletiva, que era um pouquinho cedo, que o Marquinhos ainda tinha que entender o que eu passava aos atletas. Isso, a cada dia que passa, vai se tornando mais forte, esse amadurecimento do atleta, dele e do Bruno. Então, fico muito feliz de falar que hoje vi o Galo jogando com o DNA do Galo”, acrescentou Mancini.
Apesar de elogiar os atletas da base, Mancini pediu cautela. Ele disse que os jovens devem entrar aos poucos, sem queimar etapas.
“Ao mesmo tempo em que todos nós estamos empolgados em ver dois atletas assim com ótimo desempenho, você também tem que entender que, pelo momento deles, é um momento de ter calma, de serem lançados aos poucos. Existia a possibilidade, sim, de eles iniciarem o jogo. Eu fiz duas escalações no treinamento. Uma seria com os dois. Mas também tenho que dizer aqui que o Elias e o Cazares fizeram um ótimo primeiro tempo.
O treinador ainda destacou o desempenho do Atlético, que dominou o Goiás em praticamente todo o jogo. “Nós devíamos uma boa apresentação, de um time que chegasse à vitória, mas que mostrasse futebol. Não podemos de maneira alguma estando no Atlético”, disse.