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Quatro gols de cabeça sofridos em cinco jogos: Mancini se preocupa com falhas do Atlético em jogadas aéreas

Time levou metade dos gols na 'era Mancini' em bolas alçadas na área

José Cândido Junior
Lance do gol de Henrique Almeida para Chape sobre Atlético - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press
Em cinco partidas sob o comando de Vagner Mancini, o Atlético sofreu oito gols, sendo a metade em jogadas aéreas. No empate por 2 a 2 com o Fortaleza, nesse sábado, no Castelão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, o adversário marcou duas vezes em lances praticamente idênticos, originados de escanteios. Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador alvinegro reconheceu os constantes erros defensivos em bolas alçadas na área. 

“Eu disse a eles, no intervalo, que estava 1 a 0 para nós e que demos dois gols ao Fortaleza. Você não pode, de maneira alguma, tomar dois gols em 20 minutos da mesma forma. Isso está, logicamente, minando a força do time, a parte tática, a entrada de jogadores. Dar essas oportunidades ao adversário significa que você vai ter de correr mais”, analisou. 

O zagueiro Igor Rabello também apontou as falhas do Atlético nas jogadas aéreas. “Precisamos ter atenção a esses pequenos detalhes em lances de bola parada. A gente corre para caramba o jogo todo, não deixa o adversário entrar na nossa zaga.
Estamos dando os gols para as equipes adversárias. No primeiro pau, principalmente, estamos tomando alguns gols. Temos de conversar para acertarmos esse lance”, projetou. 

Os gols de cabeça 

Na estreia de Vagner Mancini, no empate por 2 a 2 com o CSA, em Alagoas, pela 26ª rodada do Brasileiro, Alecsandro marcou de cabeça depois de cruzamento da direita. O Atlético voltou a sofrer gol em jogada aérea duas partidas depois, na derrota por 2 a 0 para a Chapecoense - Henrique Almeida aproveitou cobrança de escanteio, se antecipou a Guga e abriu o placar no Independência.  

No jogo seguinte, contra o Fortaleza, os gols sofridos foram em lances semelhantes. Em cobrança de escanteio da esquerda, aos 14 minutos do primeiro tempo, Gabriel Dias se antecipou a Réver, saltou na primeira trave e cabeceou no canto direito de Cleiton. Apenas 13 minutos depois, em novo córner vindo da esquerda, o lateral-direito repetiu o mesmo deslocamento, agora se antecipando a Di Santo, e deixou o Tricolor em vantagem.
 
Sequência no Brasileiro
 
Com o resultado no Castelão, o Atlético permaneceu na 13ª colocação do Brasileiro, com 36 pontos. Na próxima rodada, o Galo encara o Goiás, nesta quarta-feira, às 20h, no Mineirão

Retrospecto do Atlético com Vagner Mancini

CSA 2 x 2 Atlético 
Atlético 2 x 0 Santos
São Paulo 2 x 0 Atlético
Atlético 0 x 2 Chapecoense
Fortaleza 2 x 2 Atlético 
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