Franco Di Santo viveu uma noite intensa nessa quarta-feira, durante a derrota do Atlético por 2 a 0 para a Chapecoense. Do banco de reservas no Independência, ouviu torcedores gritarem seu nome. Entrou em campo no lugar de Ricardo Oliveira e, minutos depois, teve a chance de cobrar um pênalti e diminuir a desvantagem. Mas perdeu - e gerou reações negativas da torcida que o aclamara pouco antes.
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“Como torcedor, eu provavelmente também me irritaria: ‘Di Santo perdeu o pênalti’, falando de bate-pronto: ‘Puta que o pariu, perdeu um pênalti’. É normal, quando as coisas não saem como o esperado. Mas temos que estar sempre pensando positivo para que as coisas saiam bem na próxima partida. Os de fora sempre vão criticar, fazendo as coisas bem ou mal. O importante é nos manter juntos e fazer as coisas bem”, disse.
Foi o terceiro pênalti cobrado por Di Santo com a camisa do Atlético. Contra Colón-ARG e Grêmio, ele converteu. Diante da Chapecoense, Tiepo pulou para o canto direito e defendeu. O jovem goleiro do time catarinense, de apenas 21 anos, é o que mais pegou penalidades nesta edição de Campeonato Brasileiro, com quatro acertos.
“Acho que o pênalti não foi mal batido. A lei é que se a bola vai na ‘bochecha’ da rede, é gol. A bola talvez fosse lá, mas o goleiro defendeu. Ele (Tiepo, goleiro da Chapecoense) já pegou quatro ou cinco pênaltis (quatro no Campeonato Brasileiro). Também é preciso dar mérito ao goleiro. Com os erros, se aprende. Na próxima, talvez eu tenha que chutar um pouco mais alto”, disse.
Di Santo ainda não sabe se será titular do Atlético na próxima partida. O time alvinegro enfrentará o Fortaleza, no Castelão, neste sábado, a partir das 17h, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.