Agora, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente farão a apreciação dos documentos. Caso a pasta municipal entenda como procedente todos os pontos apresentados, o Conselho Municipal de Meio Ambiente avaliará a concessão do Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA).
O DAIA é uma das condicionantes para a obtenção da Licença de Instalação (LI), que autoriza o início da construção do empreendimento e a instalação dos equipamentos.
Projeto de lei na Câmara
O Projeto de Lei 817/19 que dispõe sobre ocupação e reparcelamento de solo no terreno onde o Atlético pretende construir a Arena MRV foi aprovado em segundo turno na Câmara Municipal de Belo Horizonte no dia 1º de outubro.
Até 22 de outubro a proposta pode receber emendas de redação final. Depois disso, a Câmara tem até cinco dias para encaminhar o Projeto de Lei para sanção do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Ele tem até 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposição.
Atrasos
Na noite de 18 de setembro de 2017, o Conselho Deliberativo do Atlético aprovou a venda de 50,1% do Diamond Mall, shopping localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O dinheiro da venda proveniente do negócio permitiu o pontapé inicial ao processo de construção da sonhada Arena MRV. Porém, mais de dois anos depois, as obras ainda nem começaram.
Inicialmente, a perspectiva era de que a construção começasse em março ou abril de 2018.
Durante os dois anos desde a aprovação, o projeto passou por mudanças e precisou se adaptar a exigências locais. Atualmente, a perspectiva mais otimista é que as obras se iniciem ainda em 2019, com inauguração no começo de 2022. Tudo depende de conseguir as licenças necessárias.
A Arena MRV
Segundo o Atlético, a capacidade do estádio será de 47 mil torcedores. A obra foi orçada em R$ 410 milhões, sem contar o valor do terreno (R$ 50 milhões), fruto de doação da MRV Engenharia.
Além do valor da venda de parte do Diamond, outros R$ 160 milhões serão conseguidos por meio de naming rights (R$ 60 milhões da MRV Engenharia) e venda de cadeiras cativas (R$ 100 milhões, com 60% já garantidos pelo Banco BMG)..