Com aprovação, a Arena MRV obteve, junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA), que é uma das condicionantes para obtenção da Licença de Instalação (LI).
O próximo passo para o clube é protocolar, junto à Prefeitura de Belo Horizonte, apresentando as resoluções das condicionantes impostas pelo poder público, na ocasião em que a Licença Prévia (LP) foi concedida.
Projeto aprovado na Câmara
Nessa terça-feira, o projeto de Lei 817/19 que dispõe sobre ocupação e reparcelamento de solo no terreno onde o Atlético pretende construir a Arena MRV foi aprovado em segundo turno no Plenário Amynthas de Barros, da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Agora, o texto segue para sanção do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Ele tem até 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposição.
Atrasos
Na noite de 18 de setembro de 2017, o Conselho Deliberativo do Atlético aprovou a venda de 50,1% do Diamond Mall, shopping localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O dinheiro da venda proveniente do negócio permitiu o pontapé inicial ao processo de construção da sonhada Arena MRV. Porém, há mais de dois anos, as obras ainda nem começaram.
Inicialmente, a perspectiva era de que a construção começasse em março ou abril de 2018. Se a previsão se confirmasse, o estádio seria inaugurado no final de 2020. O processo burocrático de aprovação do efetivo início das obras, porém, não transcorreu como o esperado.
Durante os dois anos desde a aprovação, o projeto passou por mudanças e precisou se adaptar a exigências locais.
A Arena MRV
Segundo o Atlético, a capacidade do estádio será de 47 mil torcedores. A obra foi orçada em R$ 410 milhões, sem contar o valor do terreno (R$ 50 milhões), fruto de doação da MRV Engenharia.
Além do valor da venda de parte do Diamond, outros R$ 160 milhões serão conseguidos por meio de naming rights (R$ 60 milhões da MRV Engenharia) e venda de cadeiras cativas (R$ 100 milhões, com 60% já garantidos pelo Banco BMG)..