“Eu vejo assim: foi o segundo jogo do primeiro turno. O primeiro turno teve 19 rodadas, em 14 ficamos na zona de classificação de Libertadores - dividindo (atenções) com Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Hoje nosso foco é exclusivamente no Campeonato Brasileiro. Então, chances de brigar a gente tem sim”, disse.
O Atlético ocupa a 10ª colocação, com 30 pontos. A equipe alvinegra tem um jogo a menos que alguns dos concorrentes mais próximos na disputa pelas primeiras colocações. A partida adiada contra o Vasco, válida pela 21ª rodada, será disputada nesta quarta-feira, às 19h15, no Independência.
A expectativa do Atlético é encurtar ainda mais a diferença para os primeiros colocados. Para o G4 - grupo dos que conseguem vaga na fase de grupos da Libertadores -, a distância é de oito pontos. O quarto colocado é o Corinthians, que somou 38 pontos e também tem um jogo a menos que os demais.
O objetivo mais concreto é a disputa pelo G6. Quinto e sexto colocados do Campeonato Brasileiro ficam com vagas nas fases preliminares da Copa Libertadores de 2020 - etapas que o Atlético disputou em 2019. Atualmente, o sexto lugar é do São Paulo, que soma 36 pontos.
A posição, porém, pode ser tomada pelo Bahia nesta segunda-feira. O time do técnico Roger Machado pode chegar aos 37 pontos se vencer o Avaí, em jogo marcado para 20h, na Ressacada.
Volta à briga
Apesar de estar atento aos adversários na disputa pelo G6, Rodrigo Santana focou muito no desempenho do Atlético. A vitória de virada sobre o Ceará deu sobrevida ao time alvinegro e tranquilidade ao técnico e aos jogadores, que ainda vivem momento de pressão por conta do momento turbulento no Brasileiro e da eliminação para o Colón-ARG na semifinal da Copa Sul-Americana.
“A equipe está de parabéns por não ter um clima tão bom dentro do jogo e conseguir virar o placar. Essa superação foi importante, para dar um pouco mais de tranquilidade, faz com que a gente volte a somar no Campeonato Brasileiro e volte a entrar na briga pela classificação na Libertadores”, disse.