Cazares mostrou muito abatimento no gramado, foi consolado pelos companheiros, mas sentiu, de novo, a ira da torcida no caminho para os vestiários. Apesar de ter sido infeliz na batida do pênalti, o jogador falou com os jornalistas antes de deixar o Mineirão.
“Sempre bato de um jeito, sempre trato de não mudar. O goleiro pegou. Fico um pouco frustrado pelo pênalti, queria fazer, mas é sorte. Pênalti é sorte. Eles passaram, classificaram, então acho que tem muita coisa pela frente”, disse o equatoriano.
O meia admitiu que o gol de pênalti do Colón no segundo tempo, cometido por Elias e convertido por Pulga Rodríguez, abalou o Atlético quando a classificação parecia controlada com a vitória parcial de 2 a 0. Cazares chegou a questionar a falta em Morelo.
“Tínhamos o jogo controlado, 2 a 0, tranquilo. Acho que esse foi pênalti não foi, o juiz deu para eles. Triste, queríamos chegar até a final. Futebol é assim. Tem que sair com a cabeça erguida, a gente tentou. Corremos um montão, conseguimos fazer os gols que queríamos. Esse pênalti tirou a gente”, decretou o equatoriano.
Fora da Sul-Americana, o Atlético se concentra agora no Campeonato Brasileiro. O Galo é o 10º colocado, com 27 pontos, e precisa reagir no returno para ainda sonhar com uma vaga na Copa Libertadores de 2020. Vindo de seis derrotas seguidas na competição, o time encara o Ceará, domingo, às 19h, no Independência, pela 22ª rodada.