Rodrigo Santana vive o momento de maior pressão na passagem de pouco mais de cinco meses à frente do time profissional do Atlético. O treinador, porém, garantiu que não se sentiu ‘ameaçado’ no cargo mesmo com a eliminação desta quinta-feira para o Colón-ARG, em pleno Mineirão, na semifinal da Copa Sul-Americana.
Na entrevista coletiva após a derrota por 4 a 3 nos pênaltis - depois de vitória por 2 a 1 no tempo regulamentar -, Santana falou sob os olhares do diretor de futebol Rui Costa e do gerente Marques. A presença dos dirigentes é sinal de confiança no trabalho do treinador, bastante questionado pelo mau momento alvinegro.
“Estou muito triste pela eliminação, mas em momento nenhum senti meu cargo ameaçado. Primeiramente, porque nessa diretoria tem homem de palavra. Estão em nosso dia a dia e passam total confiança para a gente, tanto o presidente Sette Câmara, como o vice Lásaro (Cândido da Cunha), como o Rui (Costa, diretor de futebol), como o Marques (gerente de futebol). Então, sempre deixaram a gente muito tranquilo em relação a isso, que confiam no nosso trabalho”, disse.
Não é apenas a eliminação na Copa Sul-Americana que faz crescer a pressão sobre Rodrigo Santana. No Campeonato Brasileiro, são seis derrotas consecutivas - a maior sequência do clube na história dos pontos corridos, formato adotado em 2003. A série de reveses fez a equipe cair da quarta para a décima colocação.
“Não é qualquer diretoria que pega sete derrotas e mantém um treinador que está na primeira Série A dele.
O posicionamento oficial da diretoria atleticana sobre a continuidade da temporada será dado nesta sexta-feira, na Cidade do Galo. Rui Costa dará entrevista coletiva antes do treinamento. Os jogadores se reapresentam com foco já na partida diante do Ceará, marcada para este domingo, às 19h, no Independência, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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