Atlético e Colón decidem nesta quinta-feira, às 21h30, no Mineirão, uma vaga na final da Copa Sul-Americana. No primeiro jogo da semifinal, o rubro-negro bateu o Galo por 2 a 1, no estádio Cemitério dos Elefantes, em Santa Fé, na Argentina, e abriu vantagem contra o alvinegro. O vice-presidente do time argentino, Patricio Fleming, disse que, para ele, a emoção de ver o time do coração classificado à uma final internacional é maior do que os mundiais conquistados pela Seleção Argentina.
“Eu vi a Argentina campeã do mundo duas vezes, tanto em 1978 quanto em 1986. Também vi duas voltas olímpicas depois das duas Copas Américas que vencemos no Chile e no Equador, mas isso (vencer a Copa Sul-Americana), para um torcedor, é o máximo”, disse em entrevista ao jornal El Litoral, de Santa Fé, na Argentina.
Confiante na classificação para a decisão, o presidente do time argentino, José Nestor Vignatti, disse que o momento é mais favorável ao Colón e que a partida em Belo Horizonte é, até o momento, a mais importante da história do clube. Em forma de metáfora, ele explicou que tudo conspira a favor do Colón, inclusive os astros. “Tudo dentro do normal, os planetas estão se alinhando e isso pode continuar até o final do ano”.
Para o Vignatti, o jogo desta quinta-feira contra o Atlético é, até o momento, o mais importante da história do Colón. Caso elimine o Galo, será a primeira final internacional que o clube argentino disputará. “Pelo menos até novembro, que é o mês em que a final será disputada e queremos estar, é o jogo mais importante”.
Ainda segundo o presidente, a equipe está entusiasmada com a possível classificação.
Gol no Mineirão e 7 a 1
De acordo com o vice, Patricio Fleming, o time argentino não pode se contentar com um empate no Mineirão. “Nós temos que sair para atacar, é essencial que façamos um gol, porque talvez eles possam converter e nos forçar a fazer o mesmo. Não sei como, mas a pior coisa que podemos fazer é pensar em um 0 a 0, espero que aconteça, mas não deve ser o objetivo principal”.
Fleming ainda relembrou a derrota brasileira para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014, no Mineirão. Para ele, o estádio pode guardar surpresas positivas para o time argentino. “Neste mesmo campo, os brasileiros perderam de 7 a 1 na Copa do Mundo contra a Alemanha, então vamos ver no que dá. O Atlético não está em um bom momento, mas eles têm hierarquia, ganharam cinco ou seis vezes mais que o nosso time, mas no campo são 11 contra 11”.
Copa Argentina como plano B
Se a campanha histórica do Colón acabar no Mineirão, nesta quinta, o rubro-negro ainda terá uma chance de chegar à Libertadores de 2020 via Copa da Argentina. “Não podemos parar de sonhar, chegamos aqui e temos que tirar vantagem disso. Podemos ter a chance na Copa da Argentina, porque o River Plate não está dando a devida importância. É um torneio interessante para ficarmos no topo e é por isso que entraremos na Libertadores no próximo ano.
Para garantir uma vaga na maior competição continental da América do Sul por meio da Sul-Americana, o Colón precisaria se classificar diante do Atlético nesta quinta-feira. Depois, teria que bater o vencedor do confronto entre Corinthians e Independiente del Valle-EQU na final, em 9 de novembro, em Assunção, no Paraguai.
Só no DAZN
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