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SELEÇÃO OLÍMPICA

Goleiro do Atlético protagoniza lance à la Higuita em vitória da Seleção Olímpica

Cleiton mostrou estilo ao dominar no peito bola chutada do meio-campo

postado em 09/09/2019 23:05 / atualizado em 10/09/2019 11:18

<i>(Foto: Reprodução)</i>
Cleiton mostrou estilo ao dominar no peito bola que veio do meio da rua (Foto: Reprodução)
A Seleção Olímpica do Brasil venceu o Chile por 3 a 1, na noite desta segunda-feira, no Pacaembu, no segundo amistoso na capital paulista visando ao Torneio Pré-Olímpico, em janeiro. E um lance, em especial, chamou a atenção e foi protagonizado pelo atleticano Cleiton. Titular, o goleiro fez boas defesas e lembrou o colombiano Higuita ao dominar com muito estilo no peito uma bola chutada do meio-campo, que tinha endereço certo.

O lance foi no segundo tempo, já nos acréscimos, aos 46min. Carlos Lobos recuperou a bola e arriscou do meio da rua. Cleiton estava um pouco adiantado, mas teve tempo para voltar e ainda tirou onda. Ele interceptou a bola com o peito e saiu jogando com os pés, arrancando aplausos e, ao mesmo tempo, arrepios da comissão técnica brasileira no Pacaembu.

 

Cleiton se destacou ainda pela atuação firme, no segundo compromisso como titular da Seleção Olímpica comandada pelo técnico André Jardine. O goleiro apareceu bem em pelo menos três oportunidades, inclusive no lance do pênalti, em que a bola tocou no braço do zagueiro Lyanco na área. Dávila deslocou o atleticano e converteu para o Chile.

Cleiton foi convocado por André Jardine depois de se destacar como substituto de Victor no Brasileiro e na Sul-Americana. O goleiro chegou com moral e assumiu a condição de titular, atuando, além do triunfo sobre o Chile, na vitória verde-amarela diante da Colômbia, por 2 a 0, na quinta-feira passada, também no Pacaembu. 

Goleiros que desafiaram a titularidade de Victor no Atlético

  • Renan Ribeiro - Cria da base atleticana, Renan chegou ao profissional em 2010, aos 20 anos, e ganhou a posição dos concorrentes Fábio Costa e Aranha, muito criticados pela torcida. A expectativa de uma carreira promissora tinha como um dos fundamentos as constantes convocações para as categorias de base da Seleção Brasileira. Em 2009, chegou a ser vice-campeão mundial sub-20 com a equipe canarinha. Entretanto, Renan não se firmou e também começou a enfrentar rejeição de parte da torcida. Com as chegadas de Victor e Giovanni, passou a ser a terceira opção no elenco e se recusou a renovar contrato. No início de 2013, após assinar um pré-contrato com o São Paulo, começou a treinar separado do grupo de jogadores do Atlético. Em junho daquele ano, foi apresentado no Tricolor Paulista, no qual teve poucas oportunidades, devido ao grande prestígio de seu concorrente Rogério Ceni, ídolo do clube do Morumbi. Desde agosto de 2018, defende o Sporting-POR.
  • Paulo Victor - Homônimo menos famoso do atual arqueiro do Grêmio, Paulo Victor chegou ao sub-17 do Atlético em 2009. Em 2011, foi campeão da Taça BH de Futebol Júnior sem tomar gol nas nove partidas. No mesmo ano, chegou ao grupo principal sob o comando do técnico Dorival Júnior, mas não fez nenhuma partida pelo Atlético como profissional. Ele fez parte do grupo campeão mineiro em 2013 e, atualmente, defende o Tombense.
  • Lee - Contratado em janeiro de 2011, Lee quase sempre foi a terceira opção entre os goleiros, tendo à sua frente Giovanni e Victor. Por isso, nos quase dois anos em que esteve no Atlético, só entrou em campo três vezes - todas na primeira fase do Campeonato Mineiro de 2014, sendo vazado apenas uma vez, na vitória sobre o Villa Nova por 4 a 1. Deixou o Galo em 2014 e atualmente defende o Caxias-RS.
  • Rodolfo - Pouco lembrado pela torcida do Atlético, Rodolfo chegou ao Atlético em 2010, ainda no sub-15, e passou pelas principais categorias de base do Galo. Após seu último ano de sub-20, foi emprestado ao Boa Esporte e, em seguida, ao Académico de Viseu-POR. Voltou ao Galo em 2017 para atuar na equipe de Aspirantes (sub-23) e, em 2018, foi emprestado ao Guarani. Deixou o Atlético em definitivo em agosto deste ano sem realizar nenhuma partida pelo profissional. Atualmente, defende o Moto Club-MA.
  • Giovanni - Giovanni chegou à Cidade do Galo em janeiro de 2011 - um ano antes de Victor - vindo do Grêmio Barueri-SP. Nos sete anos em que defendeu o Atlético, fez 79 jogos (e sofreu 80 gols), permanecendo quase sempre como reserva do camisa 1 'canonizado' pela torcida do Galo. Fez parte dos grupos campeões da Copa Libertadores de 2013, da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil de 2014, além dos Campeonatos Mineiros de 2012, 2013, 2015 e 2017. Deixou o clube em junho de 2018 e se transferiu para o Paysandu.
  • Lauro - A chegada de Lauro ao Atlético, em março de 2016, se deu em situação semelhante à de Wilson, por uma necessidade momentânea de preencher a vaga dos então lesionados Victor e Giovanni. Na época, o Galo estava às vésperas de partidas decisivas pela Copa Libertadores e do Campeonato Mineiro e contava apenas com Uilson, já que os três primeiros arqueiros do time júnior (Cleiton, Hudson e Alexander) também estavam machucados. Entretanto, na derrota do Atlético por 3 a 2 para o Independiente Del Valle-EQU, válida pela 5ª rodada da Libertadores, o técnico Diego Aguirre optou por apostar no jovem Uilson, então com 22 anos, como titular. A passagem de Lauro pelo Atlético durou apenas dois meses e meio e ele não entrou em campo. Em junho de 2016, o goleiro rescindiu o contrato que iria até o final do ano e acertou com o Ceará. As semelhanças entre Lauro e Wilson são curiosas: ambos chegaram para suprir uma necessidade causada pelas lesões de outros goleiros, entre eles Victor e Uilson; ambos foram contratados pelo Atlético com 35 anos; e ambos chegaram com fama de 'artilheiros' - Wilson marcou 13 gols na carreira e Lauro havia balançado as redes duas vezes à época da contratação. Atualmente, Lauro defende o Novo Hamburgo-RS.
  • Uilson - Campeão olímpico com a Seleção Brasileira em 2016, Uilson vem sofrendo com lesões há dois anos. Em novembro de 2017, o promissor goleiro rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e passou por uma cirurgia. Em outubro do ano seguinte, Uilson teve um problema na cartilagem do local operado quando estava em fase de transição e teve que ser submetido a um novo procedimento cirúrgico. Por causa dos problemas físicos, Uilson disputou apenas 13 partidas com a camisa do Galo e sofreu 14 gols.
  • Cleiton - Formado nas categorias de base do Galo, Cleiton fez os primeiros treinos no profissional em 2013. Porém, só estreou em 2017, na vitória alvinegra por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no Campeonato Brasileiro daquele ano. Em julho deste ano, aos 22, Cleiton assumiu a titularidade, após Victor ficar afastado por conta de uma tendinite no joelho esquerdo. O arqueiro mostrou segurança e chegou a ficar quatro jogos seguidos sem ser vazado. A convocação para a Seleção Brasileira Olímpica - que o fará desfalcar o Atlético - juntamente com a indefinição sobre o retorno de Victor foram fatores determinantes para a chegada de Wilson ao elenco atleticano. Como profissional, Cleiton foi campeão mineiro em 2015 e 2017.
  • Michael - O goleiro de 24 anos começou nas categorias de base do São Paulo e chegou ao Atlético em 2014, para atuar na equipe sub-20. Em 2017, foi emprestado ao Novorizontino-SP e disputou o Campeonato Paulista. Ainda naquele ano, retornou ao Galo para compor o elenco da extinta equipe de Aspirantes (sub-23) e, posteriormente, ser reintegrado ao time principal. Em julho de 2019, durante um treinamento, o goleiro caiu de mau jeito ao defender uma bola e sofreu uma luxação no ombro esquerdo. Michael ainda não atuou como profissional pelo Atlético.
  • Fernando - O também prata da casa Fernando tem 22 anos e chegou ao time principal do Atlético em 2017, quando foi relacionado para disputar a Florida Cup. Na competição amistosa, fez sua única partida como profissional, na vitória do Atlético por 2 a 0 sobre o Tampa Bay Rowdies-EUA. Em 2018, foi emprestado ao Boa Esporte. Retornou à Cidade do Galo no início deste ano. As lesões dos companheiros Victor (com tendinite no joelho esquerdo) e Michael (que sofreu uma luxação no ombro esquerdo) fizeram com que o Atlético tivesse que solicitar à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a inscrição de Fernando na Copa Sul-Americana.
  • Wilson - Wilson chega para suprir uma carência momentânea do elenco atleticano. Com as lesões de Victor, Michael e Uilson e a convocação de Cleiton para a Seleção Brasileira Olímpica, o Atlético contaria apenas com o jovem Fernando para a posição. Ídolo do Coritiba - clube que defendia desde 2015 e pelo qual soma 210 jogos -, Wilson era reserva de Muralha. Titular ao longo do primeiro semestre, ele perdeu espaço especialmente após uma lesão na coxa esquerda. Wilson chegou ao Atlético por empréstimo válido até o fim do ano e já deve estrear neste domingo, contra o Botafogo.
  • Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
    Renan Ribeiro - Cria da base atleticana, Renan chegou ao profissional em 2010, aos 20 anos, e ganhou a posição dos concorrentes Fábio Costa e Aranha, muito criticados pela torcida. A expectativa de uma carreira promissora tinha como um dos fundamentos as constantes convocações para as categorias de base da Seleção Brasileira. Em 2009, chegou a ser vice-campeão mundial sub-20 com a equipe canarinha. Entretanto, Renan não se firmou e também começou a enfrentar rejeição de parte da torcida. Com as chegadas de Victor e Giovanni, passou a ser a terceira opção no elenco e se recusou a renovar contrato. No início de 2013, após assinar um pré-contrato com o São Paulo, começou a treinar separado do grupo de jogadores do Atlético. Em junho daquele ano, foi apresentado no Tricolor Paulista, no qual teve poucas oportunidades, devido ao grande prestígio de seu concorrente Rogério Ceni, ídolo do clube do Morumbi. Desde agosto de 2018, defende o Sporting-POR.
  • Bruno Cantini/Atlético
    Paulo Victor - Homônimo menos famoso do atual arqueiro do Grêmio, Paulo Victor chegou ao sub-17 do Atlético em 2009. Em 2011, foi campeão da Taça BH de Futebol Júnior sem tomar gol nas nove partidas. No mesmo ano, chegou ao grupo principal sob o comando do técnico Dorival Júnior, mas não fez nenhuma partida pelo Atlético como profissional. Ele fez parte do grupo campeão mineiro em 2013 e, atualmente, defende o Tombense.
  • Rodrigo Clemente/EM
    Lee - Contratado em janeiro de 2011, Lee quase sempre foi a terceira opção entre os goleiros, tendo à sua frente Giovanni e Victor. Por isso, nos quase dois anos em que esteve no Atlético, só entrou em campo três vezes - todas na primeira fase do Campeonato Mineiro de 2014, sendo vazado apenas uma vez, na vitória sobre o Villa Nova por 4 a 1. Deixou o Galo em 2014 e atualmente defende o Caxias-RS.
  • Divulgação/Atlético
    Rodolfo - Pouco lembrado pela torcida do Atlético, Rodolfo chegou ao Atlético em 2010, ainda no sub-15, e passou pelas principais categorias de base do Galo. Após seu último ano de sub-20, foi emprestado ao Boa Esporte e, em seguida, ao Académico de Viseu-POR. Voltou ao Galo em 2017 para atuar na equipe de Aspirantes (sub-23) e, em 2018, foi emprestado ao Guarani. Deixou o Atlético em definitivo em agosto deste ano sem realizar nenhuma partida pelo profissional. Atualmente, defende o Moto Club-MA.
  • Bruno Cantini/Atlético
    Giovanni - Giovanni chegou à Cidade do Galo em janeiro de 2011 - um ano antes de Victor - vindo do Grêmio Barueri-SP. Nos sete anos em que defendeu o Atlético, fez 79 jogos (e sofreu 80 gols), permanecendo quase sempre como reserva do camisa 1 'canonizado' pela torcida do Galo. Fez parte dos grupos campeões da Copa Libertadores de 2013, da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil de 2014, além dos Campeonatos Mineiros de 2012, 2013, 2015 e 2017. Deixou o clube em junho de 2018 e se transferiu para o Paysandu.
  • Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
    Lauro - A chegada de Lauro ao Atlético, em março de 2016, se deu em situação semelhante à de Wilson, por uma necessidade momentânea de preencher a vaga dos então lesionados Victor e Giovanni. Na época, o Galo estava às vésperas de partidas decisivas pela Copa Libertadores e do Campeonato Mineiro e contava apenas com Uilson, já que os três primeiros arqueiros do time júnior (Cleiton, Hudson e Alexander) também estavam machucados. Entretanto, na derrota do Atlético por 3 a 2 para o Independiente Del Valle-EQU, válida pela 5ª rodada da Libertadores, o técnico Diego Aguirre optou por apostar no jovem Uilson, então com 22 anos, como titular. A passagem de Lauro pelo Atlético durou apenas dois meses e meio e ele não entrou em campo. Em junho de 2016, o goleiro rescindiu o contrato que iria até o final do ano e acertou com o Ceará. As semelhanças entre Lauro e Wilson são curiosas: ambos chegaram para suprir uma necessidade causada pelas lesões de outros goleiros, entre eles Victor e Uilson; ambos foram contratados pelo Atlético com 35 anos; e ambos chegaram com fama de 'artilheiros' - Wilson marcou 13 gols na carreira e Lauro havia balançado as redes duas vezes à época da contratação. Atualmente, Lauro defende o Novo Hamburgo-RS.
  • Leandro Couri/EM/D.A Press
    Uilson - Campeão olímpico com a Seleção Brasileira em 2016, Uilson vem sofrendo com lesões há dois anos. Em novembro de 2017, o promissor goleiro rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e passou por uma cirurgia. Em outubro do ano seguinte, Uilson teve um problema na cartilagem do local operado quando estava em fase de transição e teve que ser submetido a um novo procedimento cirúrgico. Por causa dos problemas físicos, Uilson disputou apenas 13 partidas com a camisa do Galo e sofreu 14 gols.
  • Ramon Lisboa/EM/D.A Press
    Cleiton - Formado nas categorias de base do Galo, Cleiton fez os primeiros treinos no profissional em 2013. Porém, só estreou em 2017, na vitória alvinegra por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no Campeonato Brasileiro daquele ano. Em julho deste ano, aos 22, Cleiton assumiu a titularidade, após Victor ficar afastado por conta de uma tendinite no joelho esquerdo. O arqueiro mostrou segurança e chegou a ficar quatro jogos seguidos sem ser vazado. A convocação para a Seleção Brasileira Olímpica - que o fará desfalcar o Atlético - juntamente com a indefinição sobre o retorno de Victor foram fatores determinantes para a chegada de Wilson ao elenco atleticano. Como profissional, Cleiton foi campeão mineiro em 2015 e 2017.
  • Bruno Cantini/Atlético
    Michael - O goleiro de 24 anos começou nas categorias de base do São Paulo e chegou ao Atlético em 2014, para atuar na equipe sub-20. Em 2017, foi emprestado ao Novorizontino-SP e disputou o Campeonato Paulista. Ainda naquele ano, retornou ao Galo para compor o elenco da extinta equipe de Aspirantes (sub-23) e, posteriormente, ser reintegrado ao time principal. Em julho de 2019, durante um treinamento, o goleiro caiu de mau jeito ao defender uma bola e sofreu uma luxação no ombro esquerdo. Michael ainda não atuou como profissional pelo Atlético.
  • Bruno Cantini/Atlético
    Fernando - O também prata da casa Fernando tem 22 anos e chegou ao time principal do Atlético em 2017, quando foi relacionado para disputar a Florida Cup. Na competição amistosa, fez sua única partida como profissional, na vitória do Atlético por 2 a 0 sobre o Tampa Bay Rowdies-EUA. Em 2018, foi emprestado ao Boa Esporte. Retornou à Cidade do Galo no início deste ano. As lesões dos companheiros Victor (com tendinite no joelho esquerdo) e Michael (que sofreu uma luxação no ombro esquerdo) fizeram com que o Atlético tivesse que solicitar à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a inscrição de Fernando na Copa Sul-Americana.
  • Bruno Cantini/Atlético
    Wilson - Wilson chega para suprir uma carência momentânea do elenco atleticano. Com as lesões de Victor, Michael e Uilson e a convocação de Cleiton para a Seleção Brasileira Olímpica, o Atlético contaria apenas com o jovem Fernando para a posição. Ídolo do Coritiba - clube que defendia desde 2015 e pelo qual soma 210 jogos -, Wilson era reserva de Muralha. Titular ao longo do primeiro semestre, ele perdeu espaço especialmente após uma lesão na coxa esquerda. Wilson chegou ao Atlético por empréstimo válido até o fim do ano e já deve estrear neste domingo, contra o Botafogo.
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