“A diretoria sempre me deu respaldo para trabalhar. O presidente Sérgio Sette Câmara e o nosso diretor, Rui Costa, sempre estão no dia a dia conversando e buscando o melhor para o Atlético. Estou trabalhando e dando o meu melhor, tenho certeza que os jogadores também. É um momento que a gente está passando no Campeonato Brasileiro, mas vamos nos recuperar, sim”, prometeu.
Além de perder para o Bahia, em casa, o Galo foi derrotado nos últimos três jogos longe de Belo Horizonte. Antes do Botafogo, o time havia sido batido por Athletico-PR e Corinthians. Na visão do treinador, os pontos perdidos fora de casa precisam ser recuperados no returno.
“No Brasileiro não há jogo fácil. E, quando você pega uma sequência fora de casa, é pedreira. Entendemos que todo time é forte dentro de casa. Estamos numa sequência pesada, não conseguimos atingir os pontos que desejávamos, mas sabemos que, no segundo turno, poderemos buscar esses pontos em casa", destacou.
Substituições
A lesão de Jair, pouco após os 30' da primeira etapa, obrigou Santana a queimar uma alteração. Zé Welison entrou em seu lugar. Apagado, o volante perdeu uma bola no ataque, obrigando Igor Rabello a fazer a falta que originou o pênalti para o Botafogo.Questionado sobre a opção pelo camisa 14 — e não por Nathan, que já atuou mais recuado em certos momentos —, Santana foi enfático.
"A gente vem jogando com o Jair como primeiro volante, um jogador que, sem a bola, atua à frente da defesa. É uma característica que o Nathan não tem, sempre foi um meia ou um atacante. Jamais vamos utilizá-lo à frente do Réver, do Igor ou do Léo. O Zé já tem essa característica de marcar atrás. É evidente que a mobilidade do Jair é outra, ele tem uma facilidade maior no passe, coisa que o Zé não tem. Mas a gente procurou fazer o mais simples possível tirando um primeiro volante e colocando mais um primeiro volante para reforçar (a marcação) e dar liberdade ao Elias. Acabou que tomamos o gol e não conseguimos empatar a partida".
O comandante, além de lamentar as chances desperdiçadas pela equipe, explicou, ainda, a entrada de Di Santo na vaga de Chará, já no fim da partida. Antes, nos acréscimos da etapa inicial, Ricardo Oliveira foi sacado para dar lugar a Leo Silva, recompondo o sistema defensivo, desfalcado pela expulsão de Rabello.
"Optamos por tirar um jogador de lado, permanecer com Vina e Cazares, que dão essa criatividade para fazer com que essa bola chegue à área, e colocar mais uma referência. A primeira coisa que você faz quando perde um jogador expulso é tirar o que está lá na frente. A gente optou, porque esperava uma pressão maior do Botafogo. Só que, quando colocamos mais um volante, eles trouxeram o Marcinho para trás. Nossa ideia era colocar mais uma referência. Acabamos fazendo um gol, mas tarde demais", pontuou.