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Comissão da Câmara de BH aprova PL sobre estádio do Atlético, que será analisado em plenário

Projeto foi aprovado em primeiro turno em quatro comissões temáticas

Redação
Arena vai ser construída no bairro Califórnia, em BH - Foto: Divulgação/Atlético

A Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei (PL) 817/2019 que dispõe sobre ocupação e reparcelamento de solo do terreno onde o Atlético pretende construir a Arena MRV, no bairro Califórnia, região Noroeste da cidade. Agora, o PL será avaliado em plenário. 

A Unidade Regional Colegiada, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), avaliou as intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP's), na última etapa para a obtenção do Daia, que é uma das condicionantes para a obtenção da Licença de Instalação (LI).

O documento, datado de 29 de julho, foi enviado à Câmara pelo prefeito de BH e ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil (PSD).

A proposta de compensação ambiental consiste na regularização fundiária em área de conservação correspondente a mais que o dobro da vegetação nativa (Mata Atlântica) a ser suprimida.

O terreno definido para essa contrapartida fica no Parque Nacional da Serra da Gandarela, no município de Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A área será destinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e que integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

A Arena MRV

Segundo o Atlético, a capacidade do estádio será de 47 mil torcedores. Para viabilizar o projeto, o Conselho Deliberativo aprovou a venda de 50,1% do Diamond Mall, shopping localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A obra foi orçada em R$ 410 milhões, sem contar o valor do terreno (R$ 50 milhões), fruto de doação da MRV Engenharia.

A venda de parte do Diamond para a Multiplan, administradora de shoppings centers, renderá R$ 250 milhões (corrigidos) ao clube, que investirá o valor na obra. Os outros R$ 160 milhões serão conseguidos por meio de naming rights (R$ 60 milhões da MRV Engenharia) e venda de cadeiras cativas (R$ 100 milhões, com 60% já garantidos pelo Banco BMG).

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