Na fase positiva alvinegra – perdeu apenas um dos últimos nove jogos pós-Copa América e está em quarto lugar no Nacional –, o treinador vibra também com o momento positivo de seus jogadores para o setor. Titular no começo do ano com Levir Culpi, Patric perdeu a posição para Guga entre março e abril, mas recuperou o espaço depois que o concorrente se ausentou para defender a Seleção Brasileira Sub-23 no Torneio de Toulon, na França. Desde então, o camisa 2 tem sido elogiado pela torcida, marcou gol contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil e participou efetivamente da última vitória do Galo pelo Nacional, contra o Fluminense, começando a jogada no gol de Cazares.
Guga chegou ao Atlético em janeiro, depois de se destacar pelo Avaí na última Série B do Brasileiro. Nas primeiras chances como titular, o jogador, que custou quase R$ 8 milhões aos cofres do clube, foi muito elogiado pela qualidade nas assistências e nas saídas de bola. Nesta temporada, ele já atuou em 26 jogos (23 como titular). Ao voltar da Seleção, porém, o treinador decidiu pela continuidade do mais experiente.
Rodrigo explica o porquê de ter optado por Patric desde quando assumiu a equipe, sobretudo depois da Copa América: “O Guga vinha num momento muito bom e acabou tendo que servir à Seleção Brasileira. Já o Patric entrou em um momento bastante difícil e conseguiu chegar. É um atleta que já conhece a casa, muito experiente, e o momento dele era bom. Então, decidimos manter essa sequência”.
Guga afirma que, apesar da disputa, há cumplicidade entre eles pelo melhor desempenho coletivo: “É futebol, faz parte. Ele briga pelo dele, eu me ausentei para jogar na Seleção e ele aproveitou o momento. O que importa é que quem jogar tem de dar o melhor de si, que ajude a equipe, que aí todos ganham. O que importa é que estamos aqui para ajudar o Atlético e fica a nossa torcida, tanto a minha para ele, e eu sei que também tem a dele por mim. Então, trabalhamos juntos para isso”.