O Atlético enfrenta o Fortaleza no próximo domingo, às 16h, no Independência, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto marcará o encontro de Rogério Ceni com o alvinegro. O treinador da equipe cearense era um dos alvos da diretoria atleticana para substituir Levir Culpi. Com a recusa do comandante do Leão, Rodrigo Santana ganhou força e acabou efetivado pelo Galo no último mês.
Enquanto negociava com Rogério Ceni, o Atlético já contava com Rodrigo Santana como interino. E o técnico atleticano sempre soube das intenções da diretoria alvinegra em contar com o comandante da equipe cearense, que acabou optando pela permanência no Fortaleza.
O técnico Rodrigo Santana, em entrevista coletiva nessa sexta-feira, revelou a admiração que tem por Rogério Ceni. Ele ainda disse que teria prazer em trabalhar com o treinador no Atlético.
“O Rogério é um cara que eu admiro demais. Primeiro que é um mito, ninguém fez ou vai fazer o que ele fez como goleiro. Tem história muito grande, admiro como treinador, não é fácil fazer todo esse trabalho que vem fazendo no Fortaleza, com títulos em sequência. É difícil. Admiro, tive prazer de conhecê-lo, mas queremos fazer a lição de casa. O não dele virou um sim meu, eu admiro e, até quando começaram a conversar, eu não estava muito a par, mas teria prazer de trabalhar ao lado pela admiração. Mas agora vamos nos enfrentar. Esperamos sair mais felizes no domingo”, disse o comandante do Galo.
A recusa da proposta do Atlético fez a admiração de Rodrigo Santana por Rogério Ceni crescer. O treinador do Fortaleza optou por priorizar o projeto que ele comanda desde o início de 2017, quando assumiu o comando da equipe e a levou ao título da Série B. Neste ano, ele foi campeão cearense e da Copa do Nordeste.
“Ele é espetacular. Muito dos que não conhecem não tem noção do quanto é bacana, comunicativo, simples, brincalhão, humilde, às vezes o pessoal tem outro tipo de visão. Ele estava saindo do São Paulo e iniciando um trabalho no Fortaleza, e nesse último ano estava mais firme, com o acesso, feito uma boa campanha, muitos clubes querendo, e ele sempre pé no chão. Priorizou o trabalho, não abandonou o projeto, e realizou. Eu tiro o chapéu para ele”, concluiu.
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