Jogadores do Atlético lamentaram a eliminação para o Cruzeiro nas quartas de final da Copa do Brasil, mas tiraram lições do confronto com o maior rival. Segundo alguns dos atletas mais experientes do elenco, a queda no torneio nacional - após derrota por 3 a 0 no primeiro jogo, no Mineirão, e vitória por 2 a 0 no segundo, no Independência, - serve de exemplo para o restante da temporada.
“Infelizmente, pagamos pelo primeiro jogo, em que não fizemos uma boa partida. Mas que fique de lição. Vamos enfrentar um mata-mata na semana que vem, não pode fazer um jogo tão abaixo. Porque depois, para recuperar, fica muita coisa. Mas, sem dúvida nenhuma, a gente sai fortalecido para as competições que restam, tanto a Sul-Americana, quanto o Brasileiro”, disse Fábio Santos após o triunfo sobre o Cruzeiro no Independência, nessa quarta-feira.
No Campeonato Brasileiro, o Atlético ocupa a quarta colocação, com 19 pontos após dez rodadas. Na Copa Sul-Americana - o mata-mata que resta no ano -, o time enfrentará o Botafogo na próxima semana, pela partida de ida das oitavas de final. As equipes se enfrentam na quarta-feira, às 21h30, no Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O jogo de volta será na quarta-feira seguinte, no mesmo horário, em Belo Horizonte.
“Você não pode perder a concentração em momento algum do jogo. Não é porque a gente saiu atrás do resultado lá que pode dar vacilo. É tentar entregar o mínimo de chance para o adversário, valorizar cada momento. Acredito que a equipe aprendeu com isso, e não vamos repetir esses erros nos próximos jogos”, completou o lateral-esquerdo, que teve discurso reforçado por Elias.
“É aprender com os erros. Uma equipe como a nossa, que tem uma torcida como a nossa - que desde a chegada do ônibus nos apoiou -, a gente não pode fazer um jogo como o que a gente fez lá no Mineirão. Que sirva de lição, aprendizado, porque a gente tem mais um mata-mata pela frente”, disse o meio-campista.
Elias projetou os duelos com o Botafogo e falou em buscar o título da Sul-Americana. Se avançar, o Atlético enfrentará o La Equidad, da Colômbia, nas quartas de final. “É aprender com os erros, para que a gente possa fazer grandes jogos, jogos mais humildes. Às vezes, jogar um pouco mais feio, ser um pouco mais competitivo e tentar sempre trazer para cá resultados possíveis de virar. Era possível, mas a gente sabia que era muito difícil. Resultados possíveis, como um empate ou uma derrota com gols (marcados), já que a Sul-Americana tem gols fora, para que a gente possa classificar no Independência”, finalizou.