Não é segredo para ninguém: a venda de jogadores é uma das maiores fontes de receitas dos clubes do futebol brasileiro. Por isso, o Atlético não fecha as portas quando esse é o assunto. Apesar de não ser o desejo da diretoria e da comissão técnica, existe a possibilidade de perder peças importantes do elenco.
O Atlético tem jogadores em alta na temporada, que estão valorizados para possíveis transações. O lateral-direito Guga chamou a atenção do futebol turco. O zagueiro Igor Rabello, o meia Cazares e o jovem atacante Alerrandro também têm mercado fora do país.
Em entrevista ao Superesportes, o vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, afirmou que o clube precisa vender jogadores para continuar com as finanças em dia.
“No momento atual, o clube tem que vender. O momento que vai vender, o clube não pretende fazer loucuras. Se o jogador X se destaca e a gente acha - e o Rui fará todo esse acompanhamento - que deixá-lo aqui ele produzirá, ao final, um resultado para o clube, com possibilidade de ganho muito maior, a gente faz. Não significa que a gente venderá de qualquer forma. Mas que tem que vender, isso não tem dúvida”, disse o dirigente.
Nesta temporada, o Atlético já vendeu Emerson para o Barcelona. A transferência rendeu mais de R$ 50 milhões aos cofres do clube. Nos próximos dias, uma nova adição deve acontecer.
O lateral-esquerdo Douglas Santos está próximo de se transferir do Hamburgo, da Alemanha, para o Zenit, da Turquia. O Galo tem 15% dos direitos econômicos do jogador, além de 1,03% devido ao mecanismo de solidariedade da Fifa. No total, a transação vai render cerca de R$ 9,8 milhões ao Atlético.
No orçamento apresentado pelo clube ao Conselho Deliberativo, no ano passado, o Atlético planejava receber R$ 70 milhões com venda de jogadores. Apesar de não ter propostas oficiais pelos atletas em mãos, o clube vai estudar a negociação de ativos para bater a meta desejada.