O meia David Terans, de 24 anos, não deve permanecer no Atlético. Sem chances com o técnico Rodrigo Santana, o jogador procura um novo clube para a sequência da temporada. As opções são a permanência no futebol brasileiro ou voltar para o Uruguai.
O jogador tem sondagens do Nacional e do Peñarol, ambos do Uruguai. O Goiás também consultou a situação do jogador junto ao empresário Flavio Perchman. As informações foram passadas pelo próprio agente para a Rádio Sport 890, do Uruguai, e confirmadas pelo Superesportes com outras fontes.
Em entrevista à rádio uruguaia, Perchman afirmou que a situação do jogador deve ser definida nesta semana. O agente afirmou que a preferência dele é para que Terans permaneça no Brasil e se adapte ao futebol brasileiro.
“O presidente do Nacional (do Uruguai) me chamou várias vezes para consultar a situação do David Terans. O Peñarol também me procurou e insistiu várias vezes. A ideia é de que ele siga jogando no Brasil. Existe uma possibilidade de atuar no Goiás e em outros times. A prioridade é ficar no Brasil”, disse.
Perchman disse que, caso não dê certo a permanência de Terans no Brasil, ele e o jogador vão decidir em qual clube uruguaio terá sequência a carreira do meio-campista.
“Se não der certo no Brasil, vamos decidir em qual dos grandes uruguaios Terans vai jogar. Acredito que vamos solucionar nesta semana”, concluiu.
Terans chegou ao Atlético no segundo semestre de 2018. Contratado por Alexandre Gallo junto ao Danubio, o uruguaio assinou vínculo com o alvinegro por cinco anos. No entanto, o meia não conseguiu se firmar. Foram 29 jogos, com dois gols e uma assistência com a camisa alvinegra.
O Atlético tem no elenco seis estrangeiros: o lateral-esquerdo Lucas Hernández, o volante Ramón Martínez, os meias Juan Cazares, Rómulo Otero e David Terans, e o atacante Yimmi Chará.
De acordo com o artigo 42 do Regulamento Geral de Competições (RGC) 2019, da CBF, os Clubes poderão relacionar nas súmulas de cada partida até 5 (cinco) atletas estrangeiros, excepcionados os registrados como refugiados que, para efeitos das competições coordenadas pela CBF, equiparam-se aos atletas nacionais. Por isso, Terans não deve continuar no clube