Três dias depois de passar às quartas de final da Copa do Brasil, o Atlético reencontra o Santos neste domingo, às 19h, na Vila Belmiro, com o desafio de prosseguir com os bons resultados sob o comando de Rodrigo Santana e se manter na vice-liderança do Brasileiro. Vindo de três vitórias consecutivas, o time alvinegro segue vivo em todas as competições que disputa e tenta encerrar a fase pré-Copa América em alta, de preferência com mais dois resultados positivos. Além do Peixe, o Galo encara o São Paulo, quinta-feira, 20h, no Independência.
O astral de todo o grupo voltou a ficar elevado. Desde que Rodrigo Santana assumiu de forma interina a equipe, um aspecto que se tornou o diferencial foi o crescimento defensivo. Não é por acaso que o Galo levou dois gols numa mesma partida em apenas dois dos 15 jogos com o treinador: nas derrotas para Cruzeiro por 2 a 1, na final do Mineiro, e para o Palmeiras por 2 a 0, pelo Brasileiro.
Um dos líderes do Atlético, o goleiro Victor afirmou que uma das virtudes do grupo foi não se abater diante da pressão que o alvinegro sofreu após a queda do técnico Levir Culpi: “O time viveu questionamentos e críticas depois da saída da Copa Libertadores. Mas sempre procuramos dar a volta por cima, evoluindo na questão técnica e tática. Ninguém deixou de trabalhar. A classificação na Copa do Brasil foi uma espécie de redenção para o torcedor, que fez festa e voltou a acreditar no time”.
Depois da eliminação na Libertadores, o Atlético obteve oito vitórias (cinco no Brasileiro), um empate e teve três derrotas em 12 partidas, com 66% de aproveitamento. Além de ter conquistado a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil e de se manter entre os quatro primeiros do Brasileiro, a equipe chegou às oitavas de final da Copa Sul-Americana ao eliminar o Unión La Calera nos pênaltis.
No Brasileiro, a missão é ir com força máxima enquanto der. Rodrigo Santana até brinca com o fato de o Galo não figurar entre as equipes consideradas mais qualificadas do país. Para ele, o time tem de manter a estabilidade para continuar buscando os objetivos: “Sempre acreditamos no nosso potencial. É muito importante que todos elogiem os outros clubes e que nós possamos comer pelas beiradas. Somos mineiros e vamos ficar quietos, deixando os holofotes para os outros. O Galo vai crescer aos poucos a cada jogo. Precisamos manter a regularidade. Todos estão somando. Precisamos ser fortes dentro e fora de casa”. O atual treinador do Galo, na realidade, nasceu em Santos, mas trabalha há quatro temporadas em Minas.
TIME TITULAR
Com o grupo completo para atuar na Vila Belmiro, o treinador vem alternando alguns titulares a cada rodada para controlar o desgaste físico da equipe. O volante Zé Welison foi poupado na goleada sobre o CSA (4 a 0), no fim de semana passado, dando lugar a Adílson. Por motivos de suspensão e lesão, o zagueiro Réver, o lateral-esquerdo Fábio Santos e o volante Elias também tiveram tempo para descansar nas partidas anteriores.
Com o grupo completo para atuar na Vila Belmiro, o treinador vem alternando alguns titulares a cada rodada para controlar o desgaste físico da equipe. O volante Zé Welison foi poupado na goleada sobre o CSA (4 a 0), no fim de semana passado, dando lugar a Adílson. Por motivos de suspensão e lesão, o zagueiro Réver, o lateral-esquerdo Fábio Santos e o volante Elias também tiveram tempo para descansar nas partidas anteriores.
Um dos poucos titulares a atuar nos últimos cinco jogos foi o meia-atacante Luan, substituído no segundo tempo diante do Santos em razão de cansaço. O camisa 27 pode ser um dos preservados nesta noite. Nesse caso, Geuvânio seria escalado desde o início.
O ADVERSÁRIO
O Santos ainda tenta digerir a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Atlético. Na noite de quinta-feira, o presidente José Carlos Peres criticou a CBF por não ter liberado a Vila Belmiro para o jogo contra o Galo e por não permitir que o atacante Rodrygo entrasse em campo – ele não obteve a desconvocação da Seleção Brasileira Sub-23.
Dentro das quatro linhas, o técnico Jorge Sampaoli trabalha para que os atletas não se desmotivem, pois o objetivo é ultrapassar o Atlético na classificação do Brasileiro e se aproximar do Palmeiras, líder da competição. A tendência é que o argentino mande a campo a base que jogou no Pacaembu. O lateral-esquerdo Felipe Jonathan fica novamente à disposição depois de não jogar no meio de semana (havia defendido o Ceará na Copa do Brasil). Há a possibilidade de Eduardo Sasha substituir Uribe no ataque.
Dentro das quatro linhas, o técnico Jorge Sampaoli trabalha para que os atletas não se desmotivem, pois o objetivo é ultrapassar o Atlético na classificação do Brasileiro e se aproximar do Palmeiras, líder da competição. A tendência é que o argentino mande a campo a base que jogou no Pacaembu. O lateral-esquerdo Felipe Jonathan fica novamente à disposição depois de não jogar no meio de semana (havia defendido o Ceará na Copa do Brasil). Há a possibilidade de Eduardo Sasha substituir Uribe no ataque.
SANTOS X ATLÉTICO
SANTOS
Everson; Lucas Veríssimo, Felipe Aguilare, Gustavo Henrique; Victor Ferraz, Diego Pituca, Jean Lucas, Carlos Sánchez (Jean Mota) e Jorge; Uribe (Eduardo Sasha) e Marinho (Soteldo). Técnico: Jorge Sampaoli
Everson; Lucas Veríssimo, Felipe Aguilare, Gustavo Henrique; Victor Ferraz, Diego Pituca, Jean Lucas, Carlos Sánchez (Jean Mota) e Jorge; Uribe (Eduardo Sasha) e Marinho (Soteldo). Técnico: Jorge Sampaoli
ATLÉTICO
Victor; Patric, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Zé Welison, Elias, Luan (Geuvânio), Cazares e Chará; Ricardo Oliveira
Victor; Patric, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Zé Welison, Elias, Luan (Geuvânio), Cazares e Chará; Ricardo Oliveira
Técnico: Rodrigo Santana
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Vila Belmiro, em Santos
Horário: 19h
Árbitro: Dewson Fernandes Freitas (PA)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Hélcio Araújo Neves (PA)
VAR: Rafael Traci (SC)
TV: Pay per view