O técnico Rodrigo Santana garantiu que o Atlético está focado em busca do título da Copa Sul-Americana. Nesta terça-feira, o Galo venceu o Unión La Calera, por 1 a 0, no tempo normal, levando a decisão para os pênaltis, já que perdeu o jogo de ida pelo mesmo placar. Nas cobranças alternadas, Victor brilhou, ao defender as três penalidades dos chilenos.



"A gente tem o foco nesta competição, a gente quer buscar o título. Quando entramos no Chile, muitas pessoas acharam que a gente estava indo com o time alternativo, mas não era alternativo, era o que tínhamos de melhor. Quando não se busca o resultado lá fora, tudo se complica aqui. A confiança do adversário fica maior. Até acredito que poderíamos classificar sem os pênaltis mas foi uma noite especial para a estrela do Victor brilhar", frisou o técnico.

O treinador comentou a dificuldade do Atlético nos primeiros minutos. A equipe chilena adiantou a marcação e complicou o jogo do Galo, que não conseguia fazer a transição entra a defesa e o ataque. Santana disse que o time melhorou quando Zé Welison e Elias acertaram o posicionamento no meio-campo.

"A equipe do La Calera é muto boa, a gente sabia das dificuldades. Entramos lá no Chile com a rotação grande de jogadores, é uma equipe muito preparada para o choque, usa a referência do Larrondo e se organiza para a segunda bola, que a gente teve  dificuldade no primeiro tempo. Foi a partir dos 15 minutos que os atletas foram se habituar dentro de campo, a gente até esperava um time mais reativo, eles adiantaram a marcação e criam dificuldades. No segundo tempo, encaixamos com o Zé e o Elias para a gente pegar a segunda bola. Foi aí que ganhamos o meio-campo e criamos mais chances de gol”, afirmou.

Na próxima fase, o Atlético enfrenta o vencedor do duelo entre Botafogo e Sol de América. No primeiro jogo, o Fogão venceu por 1 a 0, no Paraguai. A volta ocorrerá nesta quarta-feira, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Mudanças no time

Rodrigo Santana disse que a entrada de Chará era necessária para dar mais competitividade ao time. Já Alerrandro teve a sua oportunidade porque Ricardo Oliveira sentiu dores no ombro e teve que ser substituído.

"O Ricardo já vinha sentido o ombro, estava sentido muito no intervalo e optamos pela troca. O  jogo estava intenso precisava marcar e jogar. Pelas características do Cazares não seria o ideal  de arrancar o melhor do time, porque estava muito forte e favorecia o resultado para  eles. Então, precisava de alguém para competir um pouco mais e a gente optou pelo Chará,  trazendo velocidade pelo lado com o Chará e o Geuvânio e os dois volantes por trás com a  segunda bola".







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