“Acredito que o Santos teve mais volume até os 15 minutos do primeiro tempo, quando foi que a gente começou a encaixar a marcação. O Santos é um time muito difícil de se marcar, tem uma mobilidade muito grande, muita troca de posição, isso gerou um pouco de dúvida na movimentação. Acredito que a marcação foi encaixando e corrigimos no intervalo, quando a gente subiu a marcação. A gente estava apostando nas ações ofensivas, a equipe entendeu e foi por isso que o segundo tempo foi bom”, frisou o treinador.
“Hoje, se fosse para ter um vencedor, em especial pelo segundo tempo, o Atlético mereceu a vitória. Não é porque eu sou o treinador. A nossa postura foi fazer que um time desses, que sabe sair jogando muito bem, dar muitos chutões.
O Santos foi superior ao Atlético no primeiro tempo. Em alguns momentos, o Peixe chegou a ter mais de 70% de posse de bola. Na etapa final, em especial com a entrada de Cazares, o Galo melhorou, mas não conseguiu balançar as redes.
Aprendizado com Sampaoli
O técnico Rodrigo Santana disse que foi surpreendido pela escalação do Santos. Os laterais paulistas jogaram por dentro do campo, com os meias atuando por fora. Santana disse que o dia foi de aprendizado com Sampaoli, que também optou por um time sem referência no ataque.
“Ele optou pelos laterais por dentro e sem referência no ataque. Então, o Réver e o Igor não tinha referência para marcar, um treinador que gosta de fazer triangulações pelos lados, a gente tem que ter atenção. Mas é legal. É um jeito bacana de jogar, a gente aprende jogando contra. A saída de três dele também é muito boa. Para a gente é sempre bom encontrar novos desafios, porque a gente vai aprendendo e eu gosto de aprender, sabia das dificuldades que teríamos hoje, jogar contra equipe de Sampaoli tem essa dificuldade. Os laterais a gente esperava por fora e vieram por dentro, os jogadores que jogam por dentro foram por fora. A gente tem que ter um poder de leitura para passar para um atleta para passar para o resto do grupo.