O jogo de volta será no dia 6 de junho, uma quinta-feira, às 20h, no Pacaembu, em São Paulo. A equipe que vencer avança às quartas de final. Empate por qualquer placar - já que o número de gols fora de casa não é critério de desempate - leva a decisão para os pênaltis.
A próxima partida das equipes será neste sábado, a partir das 19h, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O Atlético recebe o Flamengo, no Independência. Já o Santos visita o Palmeiras, no Allianz Parque.
Domínio santista, mas sem grandes chances
Logo no terceiro minuto do jogo, uma má notícia para o Atlético: com dores na parte posterior da coxa esquerda, Fábio Santos foi substituído por Patric. A mudança, porém, não mudou a estratégia das equipes. Com mais posse de bola - ao melhor estilo Jorge Sampaoli -, o time visitante trocava passes em busca do gol. Nos primeiros minutos, porém, não houve grandes oportunidades para nenhum dos lados.
Fábio Santos foi substituído por Patric logo no começo do jogo; suplente teve boa atuação - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A Press
O Santos insistia em atacar pelo lado esquerdo, com Jorge e Derlis González (e depois Rodrygo) em cima de Guga e Geuvânio. As investidas dos laterais pelo meio tentavam confundir a defesa atleticana, que se portava bem. Faltava aos donos da casa maior eficiência na busca pelos contra-ataques.
Apesar de jogar em casa, o Atlético aceitava o domínio de posse rival. Por vezes, arriscava pressionar a saída de bola santista, mas a estratégia mais adotada foi a de recuar as linhas de marcação até o meio-campo. Quando tinham a bola, o time mandante encontrava dificuldades para criar. Até por isso, surgiram os pedidos pela entrada de Cazares de parte da torcida.
Na reta final do primeiro tempo, duas boas chances em sequência para o Santos. Aos 39, Jean Mota pedalou, avançou pela esquerda e finalizou para boa defesa de Victor, que espalmou para escanteio. Na cobrança, a bola quase se oferece para o atacante santista, mas Guga cortou bem. Aos 42’, Elias deu o troco: finalizou de longe, de trivela, para fora. Nada de gol no primeiro tempo.
Atlético toma controle, mas não marca
No reinício da partida, o Atlético mudou ligeiramente a estratégia. O time passou a ter mais posse de bola em relação ao primeiro tempo, mas as chances de gol ainda eram raras. Aos 13’, o técnico interino Rodrigo Santana resolveu colocar Cazares no lugar de Geuvânio - que muito tentava, mas pouco fazia.
Ao contrário do que poderia se imaginar, a entrada de Cazares não fez Luan deixar totalmente a faixa central do campo. Os dois se alternavam entre o meio e a esquerda, com Chará aberto pela ponta direita. E foi justamente aberto que o equatoriano levou perigo. Aos 20’, finalizou de chapa, de fora da área, mas parou em boa defesa de Everson.
Cazares entrou no segundo tempo e conseguiu criar algumas oportunidades para o Atlético - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A Press
Aos 23’, novo problema para o Atlético por questões físicas: Luan, com dores na região do pé direito, precisou sair para a entrada de Nathan. Mesmo sem o ‘Menino Maluquinho’, o esboço de pressão continuou. Os donos da casa subiram as linhas e tentavam incomodar o goleiro Everson, apesar da dificuldade de criação. Mas não deu. As defesas se sobrepuseram aos ataques e mantiveram o placar no zero até o fim da partida.
ATLÉTICO 0 X 0 SANTOS
Atlético
Victor; Guga, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos (Patric, aos 3’ do 1ºT); Zé Welison; Geuvânio (Cazares, aos 13’ do 2ºT), Elias, Luan (Nathan, aos 23’ do 2ºT) e Chará; Ricardo Oliveira
Técnico: Rodrigo Santana
Santos
Everson; Lucas Veríssimo, Felipe Aguilar e Gustavo Henrique; Victor Ferraz, Diego Pituca, Jean Lucas, Jean Mota (Sasha, aos 26’ do 2ºT) e Jorge; Rodrygo (Cueva, aos 32’ do 2ºT) e Derlis González (Soteldo, aos 17’ do 2ºT)
Técnico: Jorge Sampaoli
Cartões amarelos: Zé Welison, aos 29’ do 1ºT, e Elias, aos 14’ do 2ºT (ATL)
Público: 11.176 torcedores
Renda: R$ 178.476,00
Motivo: oitavas de final da Copa do Brasil
Data e horário: quarta-feira, 15 de maio de 2019, às 19h15
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Rodrigo D’alonso Ferreira (SC)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (FIFA/GO) e Kléber Lúcio Gil (FIFA/SC)
VAR: Héber Roberto Lopes (SC)
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