Fortes vaias da torcida marcaram a derrota do Atlético para o Palmeiras, nesse domingo, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Jogadores consagrados como o lateral-esquerdo Fábio Santos e o atacante Ricardo Oliveira foram alvo da torcida, assim como Elias. Após o jogo, o volante opinou sobre o tema, com ressalvas.
“Eu tenho a seguinte opinião sobre isso: o torcedor paga ingresso, vem aqui, tem o direito de vaiar, mas depois que acaba os 90 minutos. Durante o jogo, atrapalha. Eu sei que temos que ter concentração para não deixar isso atrapalhar, mas isso dá confiança para o adversário. Utilizamos desse métodos fora de casa. Torcida começa a vaiar, começamos a tocar a bola. Torcida tem que entender que jogamos juntos, tem que pagar o preço. Eles sabem que fazem a diferença quando pagam o preço, que nos apoiam nesses momentos. Depois do jogo se quiserem vaiar, fazer protesto na frente do CT, é direito do torcedor”, disse Elias.
Para o volante, a derrota do Palmeiras é página virada. O foco agora está no Santos, adversário da próxima quarta-feira, às 19h15, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O duelo será no Independência, onde Elias afirmou que é a casa do Atlético.
“Jogo grande, outra pedreira, esse é o futebol brasileiro. É uma equipe muito rápida, que troca passes muito bem, mas que tem algumas dificuldades. Vimos contra o Vasco, que tomaram dois gols, perderam bola. Vamos tentar marcar eles. Independência hoje é a casa do Atlético. Por mais que a gente entende a história do Atlético no Mineirão, hoje eu vejo a casa do Atlético o Independência. Lá o jogo vira, o jogo muda de uma hora para outra”, analisou.
Apesar da preferência de Elias, o técnico interino do Atlético, Rodrigo Santana, não externou sua escolha. Há quase um mês no comando do time, o comandante alvinegro diz que o Galo tem que fazer valer o mando de campo independente do estádio.
“Aonde tiver que jogar, se é no Independência ou Mineirão, temos que ser os melhores. Estou aqui há pouco tempo, ainda não tenho uma preferência, acredito que qualquer outro atleta ou alguém da comissão pode falar melhor isso, onde se sentem mais à vontade. Mas a nossa função, independente de ser no Mineirão ou Independência, é fazer valer nosso mando de jogo”, concluiu.