"Eu passei dos 60 anos e estou ficando mais emotivo. É uma coisa natural. E eu gosto disso, sou emotivo. Em alguns momentos, bate uma coisa engraçada, e na saída (do Atlético, em 2015) não consegui me controlar. Eu tive vontade de chorar agora também, mas desta vez me segurei, porque sai com um pouco de raiva.
Para Levir, faltou 'brilho' ao time nesta temporada. "O time não brilhou, não que tenha jogado muito inferior ao adversário. Foi até do mesmo nível. É coisa de jogo, a bola entra ou não entra. E assim você perde uma partida. Não pegou aquele brilho, que normalmente o Atlético costuma ter. Se você tem um resultado positivo no Atlético, há uma modificação, é impressionante a atmosfera, é muito legal para quem jogou, quem trabalhou sabe disso.
Levir Culpi chegou ao Atlético para sua quinta passagem pelo clube em outubro de 2018. Foram 31 jogos no comando do time desde então, com 18 vitórias, 5 empates e 8 derrotas, com 52 gols marcados e 28 gols sofridos.
Em 2018, o treinador ajudou o Atlético a garantir a classificação para a fase preliminar da Libertadores. Neste ano, depois de passar com dificuldades pelos uruguaios Danubio e Defensor, o Galo perdeu três jogos na Libertadores e venceu um, sobre o frágil Zamora, no Mineirão. Depois da saída de Levir, o Galo acabou eliminado da competição.
"Nós não tínhamos um time estabilizado. Faço um comparativo com o Cruzeiro. Tem três anos de técnico e estava invicto. Nós tínhamos quatro, cinco meses de trabalho e jogadores que não tinham estreado ainda. O caso do Geuvânio, comigo não jogou.