Chará começou a temporada como titular de Levir Culpi. Depois do jogo contra o Defensor-URU, em Montevidéu, pela terceira fase preliminar da Copa Libertadores, o colombiano foi sacado do time. A produção alvinegra caiu de rendimento, mas o camisa 8 seguiu fora da equipe. O ex-treinador da equipe sempre disse que os números do jogador não eram satisfatórios.
Neste período, os titulares disputaram nove partidas. E quatro jogadores passaram pela titularidade na posição de Chará: Elias, David Terans, Maicon Bolt e Geuvânio. Nenhum deles se firmou e o colombiano, na estréia do novo treinador, ganhou mais uma chance.
Durante o primeiro tempo do clássico, Chará ficou mais responsável pela marcação no lado direito. Com um carrinho providencial, evitou uma finalização de Robinho na entrada da pequena área. O esforço defensivo do jogador, assim como de outros companheiros, rendeu elogios.
“Eu tenho até que parabenizá-los. A entrega do Ricardo Oliveira, que ajudou a marcar muitos volantes, a do Luan, a do Chará, a do próprio Cazares, que ajudou a marcar muito também enquanto teve em campo. Então acho que eles absorveram muito bem a ideia de jogo em cima da proposta que a gente tinha para o jogo de hoje, de trabalhar só em transição ofensiva, sabendo que era o mando de campo do adversário", disse Rodrigo Santana.
Na etapa final, com a desvantagem no placar, Chará participou mais ativamente das jogadas ofensivas. O atacante, deslocado para o lado direito, ajudou Guga a roubar bola e iniciou contra-ataque. Após tabelas com Maicon Bolt e Vinicius, ele recebeu, ganhou a disputa com Dedé e cruzou para Ricardo Oliveira empatar o jogo. No fim do clássico, o colombiano teve chance de balançar as redes após cruzamento de Geuvânio, mas chutou para fora.
A tendência é que Chará siga no time titular no próximo sábado, contra o Cruzeiro, no Independência. O alvinegro precisa da vitória para conquistar o título mineiro.
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