Sette Câmara acredita que protesto na sede do Galo foi encomendado: 'Não é coisa da nossa torcida'

O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, acredita que o protesto contra jogadores e diretoria, realizado em frente à sede do clube, no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, foi encomendado. O mandatário disse que investiga o que ocorreu e, caso encontre evidências concretas, comunicará a torcida sobre os reais motivos da manifestação, que ocorreu na madrugada desta sexta-feira.

“Esse protesto que aconteceu na calada da noite não é coisa da nossa torcida. A torcida do Atlético põe a cara. Esse (protesto) não é coisa de atleticano. Foi encomendado por alguém, e a gente desconfia de quem é. A gente está investigando. E quando a gente descobrir, vamos falar. A torcida do Atlético tem todo o direito de protestar. É legítimo e, quando ela faz, ela põe a cara. Vamos procurar descobrir o que aconteceu e, no momento oportuno, a gente fala o que aconteceu”, disse Sette Câmara.

No protesto, Sette Câmara foi chamado de omisso em uma das faixas. "Some do meu Galo presidente de F1. Omisso!!!". Os jogadores também foram cobrados.

Algumas mensagens nos cartazes são ofensivas, por exemplo: "Se encontrar na balada vai morrer". Nem o goleiro Victor, grande ídolo da história do clube, foi poupado. "Frangueiro. Santo do pau oco", diz um cartaz, com a imagem do goleiro com o nariz de palhaço.

Outros protestos foram marcados pela torcida do Atlético. O Galo está em crise no futebol. O técnico Levir Culpi foi demitido. O clube apresentou um novo diretor de futebol. Trata-se de Rui Costa, com trabalhos no Grêmio, Chapecoense e Athletico-PR.

Em meio a este momento turbulento, o Galo enfrenta o rival Cruzeiro na decisão do Campeonato Mineiro. A primeira partida será disputada neste domingo, às 16h, no Mineirão. A finalíssima será no sábado que vem, às 16h30. O Galo ainda não definiu o local do jogo.