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Levir vê méritos do Cerro e isenta defesa do Atlético: 'Não foram falhas ridículas'

Treinador evitou críticas a jogadores do Galo após goleada sofrida no Paraguai

Redação
Técnico diz que críticas exageradas atrapalham evolução da equipe - Foto: AFP / NORBERTO DUARTE

O Atlético até saiu na frente do Cerro Porteño na noite desta quarta-feira, em Assunção, no Paraguai. Mas, em 15 minutos, tudo mudou, e a equipe foi goleada por 4 a 1. A derrota deixa o alvinegro em situação crítica no Grupo E da Copa Libertadores. O Galo precisa de um verdadeiro milagre para chegar às oitavas de final.

Apesar das falhas cometidas pela defesa alvinegra, o técnico Levir Culpi preferiu dar méritos para os jogadores do Cerro Porteño. O treinador afirmou que os atleticanos não cometeram erros ridículos. 

“Eu não digo inadmissível. Porque nós estamos ali dentro do campo, você está sujeito a falhar. Mas a verdade é que nos quatro gols não foram falhas ridículas do sistema defensivo nem nada. Você tem um adversário também.
Os caras tiveram méritos também no resultado. Nosso primeiro gol, por exemplo, como saiu nosso primeiro gol? Eles precisavam vencer, mas nós saímos na frente. Então, é da mesma forma. Mas eles estavam em uma noite mais iluminada e a bola entrou. Então, não é de lamentar não. Felizmente não saiu ninguém machucado. Tivemos alguns desgastes, algumas substituições. Mas estamos prontos para o próximo jogo. Acabou. O passado acabou. Não tem jeito. Temos que pensar no próximo jogo, e será contra o Cruzeiro”, disse Levir.

Apesar da fala do treinador, as falhas são inegáveis (veja os gols no fim). No terceiro gol, Fábio Santos tentou sair jogando dentro da área e deu a bola nos pés de Victor Cáceres, que driblou Igor Rabello e finalizou sem chances para Victor.

Já o quarto gol foi um erro em conjunto do goleiro Victor, que saiu mal do gol, e Igor Rabello, que não cortou o lançamento.
Os dois trombaram e a bola sobrou limpa para Larrivey, que chutou para o gol vazio.

Para Levir, as críticas são exageradas atrapalham o desenvolvimento do Atlético em campo. “Nós estávamos em uma situação que a vitória em cima do Cerro (Porteño) daria uma continuidade. E todo mundo falando bem do time. O time já está se recuperando, jogando bem… Quer dizer, mas a derrota do jeito que foi vira todo o jogo. Lembro que os torcedores do Cerro estavam vaiando já alguns jogadores deles, em alguns momentos. Agora saíram todos aplaudidos, e é o melhor time do campeonato. Então, eu vejo o time com muita igualdade. Você não tem aquele favoritismo mais que tinha antigamente, não existe isso. O que existe é investimento, e aí sim favoritismo. Mas, no mais, vai acontecer o que aconteceu hoje.
Você vai para o jogo, mas não sabe o que vai acontecer. E a nossa subida ela tem sido dentro de uma escala normal para mim, na minha maneira de enxergar as coisas. O tempo de treinamento com o time, os campeonatos, a troca de final de ano para cá, a passagem do ano, time está começando… Então, às vezes a gente critica, não que não tenham razão, mas às vezes as críticas são exageradas e atrapalham o desenvolvimento do time. Não é nada que esconda o resultado. Está todo mundo triste, e a gente só tem uma oportunidade de se recuperar, que é vencer o próximo jogo”, concluiu.




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