Desde o início da temporada 2019, o técnico Levir Culpi manteve um padrão na formação da equipe titular do Atlético. Mas uma posição da equipe passa por testes constantes do treinador. Ninguém conseguiu ocupar o lado esquerdo do ataque alvinegro com eficiência suficiente para manter a titularidade incontestável. E a briga é grande pela vaga: David Terans, Yimmi Chará, Elias, Maicon Bolt e até mesmo o recém-chegado Geuvânio são os postulantes.
O colombiano Chará começou o ano como titular. O rendimento do jogador não foi satisfatório para Levir Culpi. Até agora, o camisa 8 marcou um gol e deu uma assistência. Ele acabou sendo colocado no banco de reservas pelo treinador e, sempre que esteve como suplente, foi acionado no segundo tempo das partidas.
Com a saída de Chará, Levir colocou mais um volante em campo. Com isso, Elias passou a jogar pela esquerda no ataque. A equipe jogou três vezes nessa formatação e não fez gols. Foram duas derrotas e um empate na Copa Libertadores. Pressionado, o comandante acabou mudando de novo e o camisa 7 foi sacado da equipe.
A bola da vez no ataque é o uruguaio David Terans. Nos últimos dois jogos dos titulares, contra América e Tupynambás, o jogador foi escalado pelo lado esquerdo. Com pouca efetividade, foi substituído nas duas partidas.
Correm por fora
O atacante Maicon Bolt voltou a jogar no último domingo, na vitória sobre o Tupynambás por 3 a 1, no Mineirão, e deu uma assistência para Cazares. Recuperado de lesão muscular, que o tirou dos gramados por um mês, o camisa 11 mostrou muita velocidade pelos lados sempre que esteve em campo.
A última opção para a titularidade ainda não teve minutos de jogo com a camisa do Atlético. O meia-atacante Geuvânio, contratado recentemente, esteve no banco de reservas contra o Tupynambás, mas não foi acionado pelo comandante atleticano.
Levir Culpi já deixou claro que não é favorável a muitas mudanças na equipe. Mesmo com a dúvida sobre quem deve ser titular, a tendência é de que Terans seja mantido para o duelo contra o Boa Esporte, sábado, às 18h, no Estádio Melão, em Varginha, pela semifinal do Campeonato Mineiro.
“É aí que vêm os problemas. Se você muda muito, você não acerta. Então o treinamento é pouco. Você precisa deixar uma dupla jogar. Os treinamentos durante a semana são poucos. Tem muita viagem e jogo. Então você treina no jogo. É isso que atrasa um pouco o encaixe dos times”, declarou o treinador.
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