Todos os caminhos levam ao Mineirão. A movimentação no entorno do estádio começou ainda pela manhã. Mas não era por causa do jogo, e sim, pelo início das comemorações do 111° aniversário do Atlético. O clube brindou a torcida com uma série de shows.
Na esplanada do Mineirão, um palco armado e, em cima deste, o sambista Dudu Nobre, que fazia a alegria do torcedor, cantando seus sucessos, acompanhado pela massa, que se mostrava afinada.
Do lado de dentro, outra surpresa: um grupo de oito rappers subiu num palco montado atrás de um dos gols. Lá estavam Droid, Clara, Djonga, Felipe Arco, Pedro, Thiago SKP, Mhris MG, Hot e Coyote. Para todos eles, um momento especial em suas carreiras.
“Estar aqui hoje tem um significado muito grande pra mim. Sou atleticano e vou a todos os jogos quando não estou dando show. Mas hoje estou feliz, pois meu pai, Ronaldo, que me traz desde pequeno para os jogos, vai estar me assistindo aqui, num dia em que estou marcando um gol”, diz Djonga.
Clara, a única mulher do grupo de rappers, estava emocionada. “Esse é um dia especial para todo atleticano. Eu sou torcedora. Pra mim é mais que um sonho. Fiquei surpresa com o convite. Vou fazer uma coisa que sempre quis: cantar para a torcida do Galo. Eu sempre acreditei que isso seria possível um dia. E ele chegou”.
Entre os torcedores, um grande número de crianças, levadas pelos pais. “Estou trazendo meu filho, para que ele posso começar a se acostumar com o Galo. O time é uma festa, como essa que está acontecendo aqui”, diz o engenheiro João Cristaldo Santos, de 38 anos.
