Ricardo Oliveira começou a temporada 2019 com grande desempenho. Foram nove gols marcados em cinco partidas. Depois, foram quatro partidas sem balançar as redes e um jejum que incomodava. Na tarde deste domingo, ele marcou um dos mais belos gols da carreira na vitória do Atlético por 3 a 1 sobre o Tupynambás, na tarde deste domingo, no Mineirão. Com o triunfo, o Galo avançou às semifinais do Campeonato Mineiro.
O camisa 9 ficou quase dois meses sem balançar as redes. O último gol havia sido marcado no dia 12 de fevereiro, na vitória sobre o Danubio, do Uruguai, pela segunda fase preliminar da Copa Libertadores - o atacante marcou duas vezes na partida. Depois disso, foram apenas quatro partidas disputadas por Ricardo Oliveira.
E o jejum foi quebrado com estilo. Ricardo Oliveira, que parou em duas boas defesas do goleiro Renan Rinaldi no primeiro tempo, marcou em bela cobrança de falta. O camisa 9 acertou o ângulo do camisa 1 do Tupynambás, que apenas olhou a bola balançar as redes.
O artilheiro vibrou com o fim do jejum. “É sempre muito gostoso fazer gol. É o que o torcedor espera, vieram aqui em peso hoje, mas de 45 mil pessoas, lotando o Mineirão. A paixão do torcedor atleticano, eu voltando depois de ter ficado de fora, 2 a 1 para a gente, a expectativa de fazer gol e saiu um belo de um gol. Um dos mais bonitos na minha carreira. A perfeição, a mecânica, o momento do jogo e por estar há quatro jogos sem fazer gols. É sempre bom quando os atacantes voltam a marcar” disse.
Ricardo Oliveira ressaltou que treinou muito na véspera da partida. O jogador revelou o bom aproveitamento em cobranças de falta daquela posição. “É treino, muito treino. A gente faz isso todas as semanas. É a repetição. Ontem, meu aproveitamento dali foi muito bom. De oito que eu bati, daquele canto, fiz sete gols consecutivos. Quando eu sofro a falta, já falo pro Cazares. É a confiança na batida, já se sabe como tem que bater na bola. Foi perfeito. O goleiro não se mexeu, a bola entrou onde tinha que entrar. Fico muito feliz por isso”.
O atacante comemorou o gol marcado no momento de aperto - o Galo vencia por 2 a 1 no momento -, e falou sobre o peso que tem em ser o camisa 9 do Atlético.
“Minha função no time é essa. Não só para mim, mas para o time. Haja visto, a gente estava ganhando o jogo por 2 a 1 e é um resultado muito complicado. Não se pode dar mole. Estava 2 a 0, o juiz apitou pênalti, 2 a 1, e qualquer bola na área vira aquele perereco, como a gente fala. O momento de fazer o terceiro gol, para acalmar os ânimos, dar uma tranquilidade ao time. Para mim, a importância de ser o número nove do Atlético, tem que estar fazendo os gols”, concluiu.
Foi o terceiro gol de falta de Ricardo Oliveira pelo Atlético. No ano passado, ele marcou na goleada por 5 a 2 sobre o Fluminense. Já em 2019, ele também balançou as redes da URT.
Foi o terceiro gol de falta de Ricardo Oliveira pelo Atlético. No ano passado, ele marcou na goleada por 5 a 2 sobre o Fluminense. Já em 2019, ele também balançou as redes da URT.
