Superesportes

ATLÉTICO

Irritado após revés do Atlético, Levir é 'seco' em entrevista e fala em 'fechar o grupo'

Time alvinegro perdeu por 1 a 0 para o Nacional e se complicou na Copa Libertadores

Redação
Levir avaliou a atuação do Atlético nesta terça - Foto: Bruno Cantini/Atlético

O técnico Levir Culpi demonstrou irritação durante a entrevista após a derrota do Atlético por 1 a 0 para o Nacional-URU, na noite desta terça-feira, pela segunda rodada do Grupo E da Copa Libertadores. Ao longo das respostas, o comandante alvinegro foi ‘seco’ após determinadas perguntas.


Numa delas, um jornalista o questionou sobre a queda de rendimento do time nos segundos tempos das partidas. “Isso eu posso até concordar. E daí!?”, limitou-se a dizer Levir Culpi. Nessa terça-feira, o Atlético realmente piorou na etapa complementar e viu o centroavante Bergessio, aos 26’, sacramentar o 1 a 0.

Antes, Levir Culpi foi questionado por um repórter uruguaio sobre as poucas chances recebidas pelo compatriota David Terans no time titular ao longo da temporada. O meia-atacante deixou o Danubio-URU, em 2018, como um dos principais goleadores do Campeonato Uruguai.

“O motivo foi que eu pensei outras coisas, tá? Se você pensa que o Terans tem que jogar, eu pensei que ele não tinha. Foi por esse motivo que ele não jogou”, irritou-se Levir.

Nos momentos em que avaliou a partida, o comandante alvinegro entendeu que o Atlético não fez um jogo ruim no Uruguai. “Tivemos bons momentos no jogo.
Na verdade, acho que estivemos mais próximos do gol que o adversário. Só que eles foram mais efetivos. Na oportunidade que eles tiveram, eles marcaram o gol. Não tem o que fazer numa hora dessas. O time foi bem, procurou correr. Não tenho queixa de falta de esforço, de empenho dos jogadores. O que temos que melhorar é a minha parte, é o conjunto, os números do grupo, mais chutes, mais gols. Isso que temos que cobrar de todos”, disse.

Com duas rodadas na fase de grupos, o Atlético não somou pontos. Para Levir Culpi, o segredo para reverter a situação complicada é unir o grupo. “O momento é ruim, mas ele pode ficar bom. Não existe isso. O que temos que fazer é procurar fazer o melhor possível. Existe a oportunidade ainda.
Nós vamos correr, representar a camisa do Atlético. Isso é uma obrigação nossa. Precisamos nos unir. Precisamos fechar o grupo, chamar a torcida e ir para o jogo com mais treinamento, pensamento mais positivo e mais força. Quem sabe a bola entre na próxima vez”, completou.









.