Nos três primeiros jogos na competição, a equipe alvinegra balançou as redes sete vezes. Ricardo Oliveira é o artilheiro da equipe, com quatro gols (dois deles com assistências do camisa 10). Cazares marcou uma vez. Os outros foram anotados por Luan (em rebote de chute do equatoriano) e Réver (em cruzamento do meia).
Nos dois últimos jogos, Levir Culpi mudou o time. Com a entrada de mais um volante no lugar do colombiano Yimmi Chará, o ataque perdeu força. A dupla Cazares e Ricardo Oliveira ficou sobrecarregada no setor e, muito marcados, pouco renderam. O resultado foi a ausência de gols na partida de volta contra o Defensor, no Independência, pela terceira fase preliminar da Libertadores, e contra o Cerro Porteño, no Mineirão, pela abertura do Grupo E.
A distância entre a dupla e os demais jogadores nas estatísticas ofensivas mostram a importância de Cazares e Ricardo Oliveira. O equatoriano é o jogador que mais finalizou pelo Atlético na Libertadores (26, sendo dez certas). Já o camisa 9 tem 22 chutes (13 certos). Em terceiro está Luan, com dez remates (três certos).
O treinador atleticano busca formas de abastecer o ataque alvinegro sem depender tanto dos dois jogadores. A tendência é de que, nesta terça-feira, às 21h30, contra o Nacional, no estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, o time tenha três volantes, com Elias jogando mais adiantado, como aconteceu nos dois jogos anteriores.