“Tenho cumprido o dever de zelar pela questão financeira sem deixar de lado a qualificação do grupo. Achar esse equilíbrio não é fácil. Tem o lado torcedor que quer contratar, mas tem o lado duro, difícil, frio, do dirigente que tem que zelar pela administração financeira do clube. E o torcedor pode ter certeza que é uma angustia muito grande, claro que a gente quer títulos, quer vencer, vencer, já que esse é o nosso ideal, como diz o hino, mas com responsabilidade. Tenho que pensar no Atlético de hoje e também no Atlético de amanhã, nos compromissos do presente, mas também do passado, com contas pesadas para pagar. Neste mês, temos o pagamento do Al-Garafa, da compra do Diego Tardelli, o processo vem se arrastando e vamos pagar 3,2 milhões de euros, é um dinheiro grande que gostaria investir. Mas faz parte, estou pagando conta do passado, de outros, e a gente tem trabalhado com muita responsabilidade, estou muito otimista com o que vem por aí, dando uma ajustada nas contas, e o Atlético tem melhorado sua saúde financeira”, disse o presidente, em entrevista à TV Galo.
O Atlético contratou o atacante Diego Tardelli por 5,5 milhões de euros, em janeiro de 2013.
De 2,5 milhões de euros, a dívida passou para 3,2 milhões de euros. Pelo risco de sanções na Fifa, que condenou o clube mineiro em 2014, o Atlético fará o pagamento ao clube do Catar.
O dinheiro para pagar o Al-Gharafa vem da venda de Emerson ao Barcelona. Em janeiro, o defensor, de 20 anos, foi negociado com o Barça por 12,1 milhões de euros (R$ 50,8 milhões na cotação da época). Do valor, o Galo tem direito a 7,5 milhões de euros (R$ 31,7 milhões).