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Levir celebra classificação 'sem muita graça' do Atlético e considera time pronto para 'verdadeira' Copa Libertadores

Técnico explica mudanças na equipe e aprova resultado sem passar sufoco

Redação
Levir comemora classificação do Galo e projeta fase de grupos - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O técnico Levir Culpi analisou a classificação do Atlético à fase de grupos da Copa Libertadores, com empate sem gols diante do Defensor, nessa quarta-feira, no Independência. O treinador explicou a decisão de tirar um jogador ofensivo do time – Chará – para a entrada de Zé Welison, formando trio de volantes com Elias e Adilson. Ele aprovou o desempenho da equipe e ressaltou que as dificuldades sofridas nas fases preliminares servem como preparação para a ‘verdadeira’ Libertadores. 

”A ideia era procurar vencer. Claro, é um pouquinho diferente com Zé e Adilson. É uma dupla. Os outros não são tão completos assim no sistema defensivo. Eu achei que foi tranquilo. A única coisa que ninguém esperava foi a expulsão (de Zé Welison).
E aí sim, a coisa ficou meio esquisita. Mas resolvemos bem os problemas, considerando as oportunidades de gols e que passamos pouco aperto. Eu ia tirar Zé Welison com 15 minutos, eu tinha isso na minha cabeça, só eu pensei nisso, porque eu estava com medo do cartão amarelo dele. Vacilei. Poderia ter tirado um pouco antes, talvez, e não teríamos esse sufoco. Passamos bem. Os caras que entraram foram bem. Não corremos riscos. Estamos classificados, como tem que ser, sempre com sofrimento. Agora, meus amigos, entramos na Libertadores. E tivemos uma boa antecipação do que vai acontecer. Vamos entrar mais bem preparados”, declarou o comandante, em entrevista coletiva após a partida no Horto. 

Nas fases preliminares da Libertadores, o Atlético eliminou os uruguaios Danubio e Defensor. O time mineiro entrou no Grupo E da competição, ao lado de Cerro Porteño-PAR, Nacional-URU e Zamora-VEN.
Levir considerou que a classificação dessa quarta-feira não teve ‘muita graça’, mas destacou o fato de o Galo não passar por sufoco como ocorreu no confronto de volta com o Danubio – vitória por 3 a 2, no Independência. 

“Não tem time uruguaio ruim. Não tem time na Libertadores ruim. Mas eles tiveram oportunidades mínimas. Corremos poucos riscos. A verdade é que não teve muita graça. Não foi muito do que gostaríamos que fosse, mas foi legal. E justo. Eu achei que os jogadores fizeram o que tinham que fazer, e passamos dessa fase. Vamos esquecer o que aconteceu.  Libertadores é isso aí que vocês estão vendo.
Jogamos em casa e passamos aperto no primeiro e no segundo jogos. Não custa nada a gente passar com mais facilidade. Entramos na Libertadores. Nosso time sentiu o gosto de como funciona a coisa. Nosso time também vai entrar melhor, e deve entrar melhor se quisermos ter resultados melhores. Acredito muito nisso. Aprendendo com essas situações, vamos entrar muito bem na próxima fase”, garantiu. 

Sem compromisso pelo Campeonato Mineiro no final de semana em função do Carnaval, o Atlético volta a campo apenas na próxima quarta-feira, quando estreia na fase de grupos da Libertadores. Novamente em Belo Horizonte, o time alvinegro recebe o Cerro Porteño, a partir das 19h15. Ainda há indefinição sobre o local da partida, que pode ser o Independência ou o Mineirão.









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