“Jogo difícil, Sabíamos da dificuldade que teríamos, porque a responsabilidade era toda nossa. Nosso objetivo era conseguir a vitória conseguir um gol no primeiro tempo. Tivemos boas oportunidades, uma bola na trave. No segundo tempo, sentimos um pouco a expulsão do Zé. Mas Zé é um jogador que a gente sabe da importância, sabe da capacidade que ele tem na marcação”, afirmou o camisa 1, em entrevista ao canal Fox Sports.

Para Victor, o passaporte do Atlético à fase de grupos da Libertadores teve peso muito grande, já que um eventual revés poderia proporcionar crise interna no clube. “O objetivo era a alcançar a classificação, e conseguimos. Agora começa a Libertadores para nós. Jogar esses jogos de pré-Libertadores é emocionalmente pesado. É muito pior que jogar jogos de semifinal, de quartas, de oitavas. Eliminação numa fase de pré-Libertadores gera uma crise dentro da equipe. Objetivo alcançado,  com alguma dificuldade, mas merecido por tudo que a equipe apresentou nos dois jogos”.

Na segunda fase preliminar, o Atlético havia eliminado outro uruguaio, o Danubio, com empate por 2 a 2 fora de casa e vitória por 3 a 2 em Belo Horizonte. Com as classificações, foram assegurados US$ 4,05 milhões em premiação (R$ 16,87 milhões).

No Grupo E da Libertadores, o Galo enfrentará o Cerro Porteño, do Paraguai, na próxima quarta-feira, às 19h15, em confronto agendado inicialmente para o Independência. Contudo, a diretoria atleticana já manifestou o desejo de mandar a partida no Mineirão, cuja capacidade é quase três vezes superior ao do Horto (60 mil a 23 mil) e agora está à espera de permissão da Conmebol. Os outros dois integrantes da chave são o Nacional, do Uruguai, e o Zamora, da Venezuela.