Definir o titular da posição é uma das maiores dúvidas de Levir na escalação. Apesar de Adílson iniciar o ano na frente, sendo o escolhido nas três primeiras partidas do torneio internacional, Zé Welison cresceu de rendimento nos últimos compromissos e tem sido o preferido dos torcedores. Nesse sentido, o treinador levará em conta o esquema a ser escolhido com base em cada adversário.
Os dois volantes tiveram trajetórias parecidas recentemente. Ambos fizeram boas apresentações desde o último Campeonato Brasileiro, caíram no gosto do torcedor, mas enfrentaram problemas médicos. Adílson teve lesão delicada na panturrilha esquerda depois da Copa do Mundo da Rússia e desde então busca melhor condição física para aprimorar o desempenho. Já Zé Welison passou por cirurgia no menisco medial do joelho direito e ficou fora da reta final do Brasileiro.
Mais experiente que o concorrente, Adílson sonha ter um período sem contusões e valoriza as opções do grupo: “Neste ano, com a pré-temporada, espero que o desempenho seja melhor, que eu não tenha lesões. É minha grande expectativa. Claro que a gente está sempre sujeito, mas eu vou fazer o possível, colocar as probabilidades a meu favor. A gente vai precisar de todo mundo, porque o ano é longo, com várias competições. A gente precisa do grupo à disposição, um grupo forte”.
Zé Welison atuou pouco mais de um tempo contra o Villa Nova, domingo, pelo Campeonato Mineiro. O plano inicial era que o atleta fosse preservado, mas ele foi mantido por causa da lesão de Lucas Cândido. “O Zé deveria jogar apenas 45 minutos, mas ficou complicado, porque tivemos a contusão do Lucas. De modo geral, controlamos essa parte física dos jogadores. Estamos bem, o ambiente está legal”, afirma Levir.
OS DOIS JUNTOS
Embora sejam concorrentes, Adílson e Zé Welison atuaram juntos nas duas partidas contra o Danubio, na fase anterior da Libertadores – Elias foi sacado em ambos os jogos. O objetivo do treinador foi reforçar o sistema de marcação depois de ver o adversário ganhar espaço no meio-campo. A possibilidade de usar dois jogadores de marcação tem a simpatia de Levir, sobretudo nos compromissos fora de casa.
Embora sejam concorrentes, Adílson e Zé Welison atuaram juntos nas duas partidas contra o Danubio, na fase anterior da Libertadores – Elias foi sacado em ambos os jogos. O objetivo do treinador foi reforçar o sistema de marcação depois de ver o adversário ganhar espaço no meio-campo. A possibilidade de usar dois jogadores de marcação tem a simpatia de Levir, sobretudo nos compromissos fora de casa.
Dois no estaleiro
O Atlético vai perder dois jogadores reservas por cerca de um mês. O lateral-direito Carlos César e o atacante Maicon Bolt tiveram lesões musculares (o primeiro na coxa esquerda, e o segundo na direita) constatadas depois da vitória sobre o Villa Nova por 3 a 1, no Independência. Eles já iniciaram o tratamento e vão desfalcar o Galo nos próximos compromissos. A ausência mais importante é a de Bolt, que vinha sendo frequentemente acionado pelo técnico Levir Culpi no segundo tempo das partidas. Foi dele, por exemplo, o cruzamento para Ricardo Oliveira marcar o segundo gol contra o Danubio no empate por 2 a 2, na fase anterior da Libertadores.
ADILSON
81 jogos
72 como titular
43 atuando os 90 minutos
32 anos
Pontos positivos
» Saída de jogo com qualidade
» Experiência
Pontos negativos
» Questão física
» Mais lentidão na recomposição
ZÉ WELISON
22 jogos
15 como titular
12 atuando por 90 minutos
23 anos
Pontos positivos
» Boa cobertura dos laterais
» Mobilidade para ocupar espaço defensivo
Pontos negativos
» Pior na saída de bola
» Baixa estatura
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