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Nova parceira do Atlético já vestiu Maradona, Platini, Cruyff e até Aguirre

Com pouca tradição no mercado brasileiro, a empresa francesa Le Coq Sportif forneceu material esportivo a grandes esquadrões da história do futebol mundial

postado em 26/02/2019 06:30 / atualizado em 25/02/2019 22:54

<i>(Foto: Instagram/@johancruyff)</i>

Nova fornecedora de material esportivo do Atlético, a Le Coq Sportif (ou ‘O Galo Esportivo’, na tradução livre do francês para o português) tem pouca tradição no mercado brasileiro. Na Europa, por outro lado, a empresa possui vasto histórico de parceria com grandes clubes e seleções. Não à toa, nomes marcantes da história do futebol mundial já vestiram uniformes com a marca francesa (veja alguns deles na galeria abaixo).


Primeiro sucesso

Na Copa do Mundo de 1958, o ex-atacante Just Fontaine marcou impressionantes 13 gols - a maior marca numa mesma edição de Mundial - e levou a França às semifinais. Os ‘Bleus’ vestiam Le Coq e só pararam na derrota por 5 a 2 para o Brasil, que viria a ser campeão em território sueco.

Finalistas

Em 1976, o Saint-Étienne-FRA - parceiro da Le Coq - chegou à decisão da Liga dos Campeões. O título, entretanto, ficou com o Bayern de Munique de Franz Beckenbauer. Roth, no começo do segundo tempo, marcou e sacramentou o 1 a 0.

O histórico meio-campista francês Michel Platini passou a defender o Saint-Étienne três anos mais tarde, após deixar o Nancy-Lorraine.

Ano de ouro

Num intervalo de menos de dois meses, duas equipes que vestiam Le Coq conquistaram título expressivos. Em 26 de maio de 1982, o Aston Villa-ING bateu o Bayern de Munique por 1 a 0 e venceu pela primeira e única vez a Liga dos Campeões. No dia 11 de julho, foi a vez de a Seleção Italiana, comandada por Paolo Rossi - o carrasco daquele que para muitos foi o melhor Brasil de todos os tempos -, derrotar a Alemanha Ocidental e se sagrar tricampeã do mundo.

Na Holanda...

A francesa Le Coq vestiu grandes craques na Holanda nos anos 1980. Nomes como Frank Rijkaard, Van basten e Johan Cruyff compunham o estrelado Ajax, multicampeão holandês no período.

Na mão de Deus

<i>(Foto: AFP)</i>

Pela segunda Copa do Mundo consecutiva, a nova fornecedora do Atlético vestiu o campeão. Nos pés - e na mão - de Diego Maradona, a Seleção Argentina derrotou a Alemanha Ocidental por 3 a 2 e conquistou o bicampeonato mundial no México.

A competição ficou marcada, em especial, pela histórica vitória da Argentina por 2 a 1 sobre a Inglaterra, pelas quartas de final. Na partida, Maradona utilizou o braço esquerdo para ganhar disputa no alto e abrir o placar. “Foi a mão de Deus”, disse o craque. Apenas quatro minutos depois, o argentino marcou o histórico gol em que parte do meio-campo, enfileira marcadores até chegar à área rival e finalizar com precisão.

Na América do Sul

Com pouca tradição no Brasil, a Le Coq tem histórico de parcerias com times argentinos, como Independiente, Lanús e Rosário Central. No Uruguai, uma parceria iniciada em 1984 colocou a marca francesa no peito de um gigante do futebol sul-americano.

O Peñarol-URU, vice-campeão da Copa Libertadores de 1983, passou a vestir Le Coq. E foi com essa parceria que o clube uruguaio conquistou o principal torneio da América do Sul em 1987. O ex-atacante Diego Aguirre - que passou pelo Atlético como treinador em 2016 - fez o gol do título sobre o América de Cáli-COL.

E no Brasil?

Em terras tupiniquins, a Le Coq foi parceira de Fluminense, Internacional e Athletico-PR na década de 1980. A parceria com o Atlético é a tentativa de se fortalecer no mercado brasileiro e sul-americano.

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